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Evento: Debate sobre o setor de óleo e gás na Câmara dos Deputados reuniu ontem FIEB, Abimaq e Sinaval

Redação/Assessoria
31/03/2017 11:17
Evento: Debate sobre o setor de óleo e gás na Câmara dos Deputados reuniu ontem FIEB, Abimaq e Sinaval Imagem: Cortesia Sinaval Visualizações: 1083 (0) (0) (0) (0)

Na manhã de ontem quinta-feira (30/3), o presidente e o diretor de Relações Institucionais da Enseada Indústria Naval, Fernando Barbosa e Humberto Rangel, respectivamente, participaram do seminário “As regras de conteúdo local para Petróleo e Gás no Brasil”, promovido pela Câmara dos Deputados, em Brasília, que teve como objetivo principal debater as regras de conteúdo local para o setor. Barbosa acompanhou o evento como representante do Sindicato da Construção Naval (Sinaval) e Rangel representou a Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), na qual atua como coordenador do Conselho de Petróleo, Gás e Naval (CPGN). O Movimento Produz Brasil foi representado pelo José Velloso, presidente executivo da Abimaq, que foi um dos oradores em defesa da indústria fornecedora.

No mês passado, o governo cortou em 50% a exigência de conteúdo local dos maiores campos de petróleo a serem leiloados a partir deste ano. Também foram formadas bases para criação de um fundo que irá capacitar a indústria nacional a competir de maneira mais aguerrida com os estrangeiros no fornecimento para as petroleiras. Para debater este cenário, a Câmara dos Deputados organizou o evento de hoje a fim de estimular a cadeia de fornecedores de bens e serviços do setor de óleo e gás a promover um salto de qualidade tecnológica, além de aproveitar as descobertas de grandes reservas do pré-sal.

O presidente da Enseada Naval, Fernando Barbosa, analisou os impactos na indústria, nos últimos anos, que foram imensos e comprometeram significativamente o avanço do setor no Brasil.

- Apesar disso, o empresariado brasileiro assumiu, como sempre, os desafios e investiu maciçamente na indústria naval. Cabe destacar que diversas empresas fornecedoras na área de Óleo e Gás foram atraídas por esse chamamento da Indústria Naval e fizeram, também, investimentos em novas fábricas. Todas com tecnologia de ponta para tornar a indústria, cada vez mais, competitiva - frisa o presidente.

Durante o evento, Humberto Rangel informou que é preciso aprimorar as regras de conteúdo local para extinguir a adoção de índices globais. Ele ressaltou que a indústria pleiteia uma isonomia competitiva por meio da redução do “Custo Brasil” e acrescentou que a preocupação de todo o setor é que essa modificação se torne efetiva e, principalmente, permanente. Para que, assim, seja determinado o bom desenvolvimento setorial.

- O país convive com elevada carga tributária, juros altos, preços elevados de matérias-primas e deficiências na estrutura logística. E, por isso, tiram a competitividade de quem fabrica no país. É importante a utilização da política de Conteúdo Local tendo como o principal objetivo o de atrair investimentos para o país. Desta forma, contribuiremos com a geração de mais emprego e renda para a sociedade brasileira – ressalta o executivo.

O diretor também mencionou que a Comissão Geral é uma reunião para abrir um debate mais amplo com abrangência nacional do que o que tem ocorrido até o momento. Ele ressaltou a necessidade de aperfeiçoamento das políticas de conteúdo local como já apontado por um estudo desenvolvido pela FIEB, em 2014. O documento foi distribuído a entidades governamentais e não governamentais visando debater a definição de uma política para o setor. O diretor também reforçou que o Conteúdo Local não é o fator causador da crise e que é fundamental estabelecer uma política industrial.

Outras recomendações focadas no futuro e pontuadas por Rangel foram as de que a simplificação da aferição dos índices de Conteúdo Local Global pode ser atingida ao adotar cinco macro segmentos: engenharia de projetos, infraestrutura, serviços, máquinas e equipamentos e sistemas.

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