A Fapesp e a Universidade Estadual da Carolina do Norte (NCSU, na sigla em inglês), dos Estados Unidos, assinaram um acordo de cooperação em pesquisa na última quinta-feira (22). O acordo, válido por cinco anos, prevê que as duas instituições selecionem projetos conjuntos de pesquisa, que podem incluir o intercâmbio de pesquisadores e de estudantes de pós-graduação. O documento foi assinado pelo presidente da Fapesp, Celso Lafer, e pelo vice-reitor para Relações Internacionais da NCSU, Bailian Li.
A seleção e a gestão dos projetos de pesquisa serão administradas por um Comitê Gestor composto por dois representantes de cada instituição. O comitê incluirá necessariamente o vice-reitor de Pesquisa e Inovação da NCSU e o diretor científico da Fapesp.
De acordo com Li, o acordo deverá resultar em chamadas de propostas para pesquisas em cooperação dentro das áreas do conhecimento que são de interesse comum para as instituições.
“Trata-se de uma relação estratégica que visa à realização de pesquisas em cooperação nas nossas áreas de interesse: biodiversidade, energia e ciências dos materiais. Essas áreas, que também são do interesse do Brasil - e têm desdobramentos em temas como biodiversidade e mudança climática global -, correspondem precisamente à maior força da NCSU em pesquisa científica e tecnológica”, disse Li.
Segundo Li, serão elaboradas chamadas de propostas para as áreas focais de mútuo interesse, que seguirão os critérios e protocolos da Fapesp. “Queremos usar essa oportunidade colaborativa para enviar pesquisadores brasileiros para os Estados Unidos e vice-versa. A ideia é especialmente apoiar o intercâmbio de estudantes de doutorado para que eles auxiliem os professores a tornar a pesquisa mais produtiva”, disse.
“A NCSU tem uma longa e sólida tradição de colaboração com a indústria. Os pesquisadores brasileiros que participarem dos projetos em cooperação poderão se beneficiar do contato com essa cultura. As pesquisas em parceria com a indústria são a melhor maneira de multiplicar os recursos da universidade e ao mesmo tempo de transformar o conhecimento em benefícios para a sociedade”, completou.