Propulsores a jatos d’água axiais da Wärtsilä equipam o ‘Francisco’, ferryboat de alta velocidade mais rápido do mundo e o primeiro movido a gás natural liquefeito (GNL). A embarcação, que transportará passageiros e veículos entre o Uruguai e a Argentina, completou as provas de mar com sucesso e está pronta para iniciar a fase de operação comercial.
Além de dois propulsores a jato d'água axial do modelo LJX1720SR, a Wärtsilä, líder global em soluções e serviços para a indústria naval, forneceu também o avançado sistema de controle de propulsão do ‘Francisco’. O catamarã de 99 metros alcançou uma velocidade de 58,1 nós (107,6 km/h), em condição de navio leve, durante as recentes provas de velocidade no mar.
O ferryboat terá capacidade de levar 1.000 passageiros e 150 carros, com uma velocidade operacional de 50 nós. Ao fazer a travessia do rio da Prata em alta velocidade, terá condições viáveis de competir com o tráfego aéreo entre o Uruguai e a Argentina.
A embarcação foi construída pelo estaleiro australiano Incat Tasmania Pty Ltd por ordem do operador sul-americano Buquebus. "O 'Francisco' será o maior catamarã operado pela Buquebus, e o ferryboat de alta velocidade com maior rapidez, eficiência e o mais benéfico para o meio ambiente em todo o mundo", diz Juan Carlos Lopez Mena, presidente da Buquebus.
O equipamento da Wärtsilä foi fornecido no final de 2012 e o comissionamento da embarcação ocorreu no início de 2013. As dimensões compactas permitiram a instalação dos propulsores a jatos d'água na popa do ferryboat, economizando um valioso espaço. “Uma característica dos propulsores a jato d'água da Wärtsilä é seu alto nível de eficiência, que permite que jatos relativamente pequenos atinjam uma impressionante potência”, explica Luiz Barcellos, diretor da divisão Ship Power da companhia.
"A Wärtsilä é reconhecida como líder nesse campo e esta embarcação constitui um verdadeiro marco no setor de ferryboats de alta velocidade. A alta eficiência e o baixo custo operacional do portfólio de propulsores a jato d'água Wärtsilä foram essenciais para conseguirmos este contrato", afirma o vice-presidente da empresa, Arto Lehtinen.