Financiamento

Finep libera mais de R$ 1 bi no primeiro trimestre

Novas contratações devem alcançar R$ 2 bilhões.

Valor Econômico
29/04/2014 16:11
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A liberação de recursos pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) no primeiro trimestre do ano superou R$ 1 bilhão e as novas contratações devem alcançar R$ 2 bilhões no mesmo período. Os valores representam quase 39% dos R$ 2,6 bilhões desembolsados em 2013 e 33% dos R$ 6 bilhões contratados no ano passado.
Segundo Cláudio Guimarães, diretor de finanças e controladoria do órgão, os resultados refletem o impacto do programa Finep 30 dias, implementado em setembro, e iniciativas para a diversificação e descentralização das atividades. Por isso, ele não faz comparações com o desempenho no mesmo período do ano anterior.
"Menos de três meses depois do lançamento do programa, nossa base de clientes alcançou 674 empresas, um aumento de quase 300%. As pessoas descobriram que a Finep dá crédito", diz Guimarães. O programa reduziu o prazo de análise de 400 dias, como ocorria em 2011, para 30 dias. "O comitê analisou 152 projetos, aprovou 72 e rejeitou 80".
Para Guimarães, o programa é positivo, mas não é o único fator de expansão. Com a meta de atingir R$ 10 bilhões em contratações no fim deste ano, a Finep aposta também na descentralização das atividades. A estratégia é garantir que a expansão das linhas para inovação ocorra de forma descentralizada pelo país. O objetivo é evitar a concentração que atingiu outros órgãos de fomento, como o BNDES, e que é sempre difícil de reverter. "O BNDES é nosso benchmark para descentralização", afirma.
A Finep se aproximou da Associação Brasileira das Instituições Financeiras de Desenvolvimento (ABDE) com objetivo de identificar e prover agentes de infraestrutura para a análise e concessão de crédito. Um acordo com o Sebrae também viabilizou a o aumento da cobertura do fundo garantidor de crédito para pequenas e médias empresas - de R$ 300 milhões para R$ 600 milhões - nos projetos de inovação.
Por meio do programa InovaCred, o diretor da Finep conta ter contratado 14 agentes regionais. "São instituições que conhecem as necessidades locais. Os convênios com esses agentes têm funding de R$ 1 bilhão do governo federal e R$ 200 milhões da própria Finep", diz. Para a área de fomento foi desenvolvido o TecInova. "Só o edital de Santa Catarina resultou em R$ 15 milhões para 45 projetos".
Os resultados positivos mostram, na avaliação de Guimarães, a capacidade da Finep de manter o ritmo de expansão. Segundo ele, se repetir o crescimento de 2013, a instituição chegará no teto da capacidade de concessão de crédito. Nesse caso, precisará de novos aportes.
As adaptações que permitirão credenciar a Finep como agência de fomento no Banco Central só estarão prontas no fim do ano, diz Guimarães. Com isso, a instituição poderá acessar novas fontes de recursos, como o Fundo Social. Até lá, está sendo negociado um aporte de R$ 1 bilhão com o Tesouro Nacional, além das parcerias com diversos fundos setoriais, como o Funtel, de telecomunicações.
"A Finep quase quadruplicou em três anos. Precisamos de novas capitalizações, mas entendo que é ano eleitoral, que tem toda uma discussão de superávit primário", afirma.

A liberação de recursos pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) no primeiro trimestre do ano superou R$ 1 bilhão e as novas contratações devem alcançar R$ 2 bilhões no mesmo período. Os valores representam quase 39% dos R$ 2,6 bilhões desembolsados em 2013 e 33% dos R$ 6 bilhões contratados no ano passado.

Segundo Cláudio Guimarães, diretor de finanças e controladoria do órgão, os resultados refletem o impacto do programa Finep 30 dias, implementado em setembro, e iniciativas para a diversificação e descentralização das atividades. Por isso, ele não faz comparações com o desempenho no mesmo período do ano anterior.

"Menos de três meses depois do lançamento do programa, nossa base de clientes alcançou 674 empresas, um aumento de quase 300%. As pessoas descobriram que a Finep dá crédito", diz Guimarães. O programa reduziu o prazo de análise de 400 dias, como ocorria em 2011, para 30 dias. "O comitê analisou 152 projetos, aprovou 72 e rejeitou 80".

Para Guimarães, o programa é positivo, mas não é o único fator de expansão. Com a meta de atingir R$ 10 bilhões em contratações no fim deste ano, a Finep aposta também na descentralização das atividades. A estratégia é garantir que a expansão das linhas para inovação ocorra de forma descentralizada pelo país. O objetivo é evitar a concentração que atingiu outros órgãos de fomento, como o BNDES, e que é sempre difícil de reverter. "O BNDES é nosso benchmark para descentralização", afirma.

A Finep se aproximou da Associação Brasileira das Instituições Financeiras de Desenvolvimento (ABDE) com objetivo de identificar e prover agentes de infraestrutura para a análise e concessão de crédito. Um acordo com o Sebrae também viabilizou a o aumento da cobertura do fundo garantidor de crédito para pequenas e médias empresas - de R$ 300 milhões para R$ 600 milhões - nos projetos de inovação.

Por meio do programa InovaCred, o diretor da Finep conta ter contratado 14 agentes regionais. "São instituições que conhecem as necessidades locais. Os convênios com esses agentes têm funding de R$ 1 bilhão do governo federal e R$ 200 milhões da própria Finep", diz. Para a área de fomento foi desenvolvido o TecInova. "Só o edital de Santa Catarina resultou em R$ 15 milhões para 45 projetos".

Os resultados positivos mostram, na avaliação de Guimarães, a capacidade da Finep de manter o ritmo de expansão. Segundo ele, se repetir o crescimento de 2013, a instituição chegará no teto da capacidade de concessão de crédito. Nesse caso, precisará de novos aportes.

As adaptações que permitirão credenciar a Finep como agência de fomento no Banco Central só estarão prontas no fim do ano, diz Guimarães. Com isso, a instituição poderá acessar novas fontes de recursos, como o Fundo Social. Até lá, está sendo negociado um aporte de R$ 1 bilhão com o Tesouro Nacional, além das parcerias com diversos fundos setoriais, como o Funtel, de telecomunicações.

"A Finep quase quadruplicou em três anos. Precisamos de novas capitalizações, mas entendo que é ano eleitoral, que tem toda uma discussão de superávit primário", afirma.

 

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