Redação / Assessoria
Duplicar o canal de acesso ao complexo portuário da Baía de Sepetiba – o principal gargalo do Porto de Itaguaí – e aprofundar o acesso aos portos do Rio de Janeiro e de Niterói/São Gonçalo para permitir atracação de embarcações maiores. Essas são duas das medidas listadas pelo Sistema Firjan como fundamentais para ampliar a atividade dos terminais fluminenses e dar mais eficácia à sua operação.
Essas medidas não estão contempladas no Programa de Investimento em Logística. O ministro-chefe da Secretaria de Portos, Edinho Araújo, esteve na sede da Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) na manhã desta quinta-feira, 25 de junho, para detalhar o programa. Vice-presidente do Sistema FIRJAN, Carlos Fernando Gross entregou as propostas ao ministro.
Sobre o risco de esgotamento do complexo portuário de Sepetiba, Gross destacou que “a consequência será a fuga de clientes para portos de outros estados, o que congestionará outros terminais, e levará à perda de receita, de arrecadação de impostos, e de empregos do Rio”.
Em sua apresentação na Firjan, o ministro detalhou os investimentos de R$ 34,7 bilhões, exclusivos para os portos, anunciados no Programa de Investimento em Logística, em 9 de junho. O Rio de Janeiro receberá R$ 10,7 bilhões desse montante. O ministro destacou a concessão de 17 novos TUP (Terminais de Uso Privado).
“Temos que poder retomar o crescimento do país. E o setor portuário é capaz, com a ajuda da iniciativa privada, a impulsionar o crescimento”, concluiu o ministro.
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