Redação/Jornal Correio da Paraíba
O estaleiro deverá entrar em operação no final de 2017 com investimento de R$ 1,9 bilhão. A Paraíba ganhou a concorrência para o estaleiro na disputa com o Paraná.
O anúncio foi feito durante reunião do secretário de Indústria, Comércio e Porto de Cabedelo, Hugo Braga, com o executivo e representante do Grupo McQuilling Services LLC, Roberto Braga, responsável pela construção do estaleiro de Lucena, o primeiro do hemisfério Sul, que terá denominação de Empresa de Docagens Pedra do Ingá (EDPI).
“Esse primeiro contato foi bastante positivo, pois o polo criará as condições, em termos de fornecimentos de insumos, para o funcionamento do estaleiro, que vai gerar cerca de 1.500 empregos diretos e outros 4.500 postos de trabalho indiretos. Será algo bastante positivo para a cidade e para o empreendimento maior, dada a localização privilegiada de Cabedelo em frente à Lucena”, disse o secretário Hugo Braga.
Navios atracando no Porto
Segundo o secretário Hugo Braga, “o estaleiro deve aumentar a quantidade de navios que irão atracar no Porto de Cabedelo, não somente pela proximidade do local onde poderão ser consertados, mas pelo fato de o próprio estaleiro gerar movimentação de insumos a serem usados para realização dos reparos”.
O representante do grupo de investidores McQuilling Services LLC, Celso Souza destacou que até 2014 a McQuilling Services LLC estudava a implantação do estaleiro no estado do Paraná.
Porém, segundo ele, à medida que se avançou no estudo das condições ambientais envolvidas, foi constatado que o prazo para viabilização da unidade nos moldes que vinha sendo tratado pelos empreendedores seria muito longo e, a partir daí, se retomou a busca por outras opções de localização. O protocolo de intenções foi assinado com o governo da Paraíba no último dia 12 de dezembro de 2014.
Sobre o FMM
O Fundo da Marinha Mercante é um fundo de natureza contábil destinado a prover recursos para o desenvolvimento da Marinha Mercante e da indústria de construção e reparação naval brasileiras, conforme descrito no artigo 22 da Lei 10.893, de 10 de julho de 2004.
O FMM é administrado pelo Ministério dos Transportes, por intermédio do Conselho Diretor do Fundo da Marinha Mercante (CDFMM), tendo como agentes financeiros o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e os demais bancos oficiais brasileiros.
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