Plataforma pode produzir até 100 mil barris de óleo por dia na porção capixaba da bacia.
Redação TN Petróleo, Agência PetrobrasO FPSO Maria Quitéria produziu o seu primeiro óleo nesta terça-feira (15/10), no campo de Jubarte, no pré-sal localizado na porção capixaba da Bacia de Campos. A unidade tem capacidade de produzir diariamente até 100 mil barris de óleo e de processar até 5 milhões de metros cúbicos de gás, e será interligada a um total de oito poços produtores e oito injetores.
O FPSO Maria Quitéria teve a entrada antecipada, sua previsão inicial era para 2025 de acordo com o Planejamento Estratégico 2024-2028. A Petrobras é a única detentora dos direitos de produção do campo de Jubarte, localizado na área conhecida como Parque das Baleias, no Espírito Santo.
A plataforma é do tipo FPSO (sistema flutuante de produção, armazenamento e transferência de petróleo, da sigla em inglês) e está equipada com tecnologias para redução de emissões com mais eficiência operacional combinada à redução em cerca de 24% de emissões operacionais de gases de efeito estufa.
Com 156 metros de altura e 333 metros de comprimento, o FPSO está instalado em lâmina d’agua de 1.385 metros. Além disso, terá capacidade de geração de 100 MW de energia, o suficiente para abastecer uma cidade de 230 mil habitantes.
Projeto Integrado Parque das Baleias
A área de Parque das Baleias é formada pelos campos de Jubarte, Baleia Anã, Cachalote, Caxaréu, Pirambú e Mangangá. O primeiro campo, de Jubarte, foi descoberto em 2001. Em 2019 a Petrobras e a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) celebraram um acordo para a prorrogação do prazo de concessão até 2056 do novo campo de Jubarte unificado, que viabilizou a implantação do FPSO Maria Quitéria, novo sistema de produção do Projeto Integrado do Parque das Baleias, além de projetos complementares na área.
Atualmente, estão em operação no Parque das Baleias outras três plataformas: P-57, P-58 e FPSO Cidade de Anchieta. Com a entrada em operação do Maria Quitéria, em plena carga, esta unidade corresponderá a cerca de 40% da produção do campo.
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