Gás não-convencional estimula mudanças no mercado de energia

Rio Oil & Gas 2010

Gás não-convencional estimula mudanças no mercado de energia

Redação
14/09/2010 08:23

Visualizações: 303 (0) (0) (0) (0)

“Estamos vivendo uma revolução. O Gás Não-Convencional está transformando o negócio da energia em todo o mundo.” Desta forma o diretor de Energia na América Latina da IHS CERA, Enrique Sira, definiu a produção de gás de xisto, um assunto que ganha espaço nos Estados Unidos, país que nos últimos três anos tornou-se quase autossuficiente em gás natural, principalmente por apostar na produção não convencional. O executivo caracteriza o produto como “uma virada de jogo” e aponta que atualmente os EUA têm capacidade de suprir a demanda interna por até 20 anos.

“Ainda não estamos na capacidade máxima. A estimativa é que somente o gás não-convencional atenda a uma demanda de 75 anos”, disse.

Mas quais são as barreiras para que o gás não-convencional chegue ao resto do mundo? Outro especialista e ex-membro da Agência Internacional de Energia, Guy Grancis Caruso, citou aspectos como problemas políticos, regime fiscal e limitações tecnológicas. Ele explica que o produto veio para ficar e a prova é que já tem impactado de forma direta projetos relacionados com o comércio de gás, em particular na cadeia do GNL.

“Hoje existe uma incerteza sobre as tendências de preço do Gás Natural no mercado. Isso também é reflexo do gás de xisto”, analisou.

O professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro lembrou que, “no Brasil, ainda nem se sabe ao certo o que é gás não-convencional”. Para ele, se trata de uma grande oportunidade, mas ainda não existe legislação e conhecimento tecnológico que incentivem a produção nacional.

“Ainda não está claro para onde este mercado vai caminhar. Mas temos que estar preparados para as mudanças que já estão ocorrendo”, concluiu.

Os três especialistas participaram ontem (13) do painel Gás Não-Convencional, na Rio Oil & Gas.

Mais Lidas De Hoje

Internacional

Premiação

Gás não-convencional estimula mudanças no mercado de energia

IBP participa do World Oil Outlook da OPEP com análise s...

Primeira lista de distribuidores de combustíveis inadimp...

20 Anos de Merax – Histórias que Norteiam o Futuro

Gasmar conquista prêmio nacional com projeto desenvolvid...

FPSO Guanabara MV31 lidera produção nacional de petróleo...

Petrobras vai escoar mais gás do pré-sal para baixar pre...

Petrobras aposta no Sergipe Oil & Gas e será a patrocina...

Estaleiros brasileiros e chineses assinam documento para...

Anidro sobe 0,11% e hidratado recua 0,17% na semana

Ageo Terminais conclui captação de R$ 154 milhões em deb...

Durante o Macaé Energy, Líder Aviação destaca experiênci...

SCGÁS divulga novos projetos aprovados por meio de leis ...

Sulgás defende mobilização de deputados gaúchos para ass...

ANP recebe doação de equipamentos para detectar teor de ...

Biometano emite até 2,5 vezes menos CO₂ do que eletricid...

Petróleo lidera fusões e aquisições globais; especialist...

Petrobras irá investir R$ 33 bilhões em projetos de refi...

Petrobras aposta no Sergipe Oil & Gas e será a patrocina...

Julia Cruz é a nova secretária de Economia Verde, Descar...

TBG lança produto de curto prazo flexível anual

Grupo Potencial cresce 70% em vendas de Arla 32 e planej...

Vibra entra no mercado de óleos básicos para atender dem...

Brasil pode liderar descarbonização do transporte intern...

PMEs: sete dicas para aderir ao mercado livre de energia

+55 (21) 995327061