Opinião

Gás Natural é alternativa para o momento dos reservatórios de água do país

Diversificação e uso eficiente das fontes de energia.


28/10/2014 18:58
Visualizações: 405 (0) (0) (0) (0)

 

Pensar na diversificação e uso eficiente das fontes de energia, independente de ser ou não renovável, nunca foi tão necessário para o Brasil. O que é realidade em outros países, onde são feitos planejamento e esforços concretos para investimentos nesta diversificação e uso eficiente da energia, deve e pode também ser feito no nosso país.
Estima-se que a consumo de energia elétrica cresça aproximadamente 5% ao ano, em contrapartida, existem muitas dúvidas se a estrutura destes investimentos vai suportar o aumento da demanda. Não se pode atribuir às mudanças climáticas (que parecem cada vez mais irregulares) a culpa do momento que vivenciamos. Se há um ponto positivo nesta história, são as lições de como ajustar e melhorar nosso planejamento com iniciativas que irão mitigar tal quadro no futuro.
Com potencial ainda pouco explorado, a geração distribuída e a cogeração, principalmente a gás natural, apresenta-se como alternativa de alta eficiência: produzir e utilizar eletricidade, calor ou frio com aproveitamento de mais de 70% da energia. 
Para entender como funciona esse sistema é preciso saber que todo gerador elétrico, acionado por um motor que usa um combustível, é chamado de gerador termelétrico. Por maior que seja a eficiência desse gerador, cerca de 60% da energia contida no combustível é transformada em calor e perdida para o meio ambiente, ou seja, com muita ineficiência. Trata-se de uma limitação física de projeto, independe do tipo de combustível (diesel, gás natural, carvão etc.) ou do tipo de motor (à explosão, turbina à gás ou à vapor). 
Entretanto, a cogeração, feita a partir da geração simultânea da energia elétrica e o calor e/ou frio veio para melhorar tal quadro. Na Cogeração, o calor que seria dissipado é recuperado pelo aproveitamento dos gases de escape, produzindo vapor, ar quente e mesmo frio. Ou seja, uma mesma molécula “se duplicando” em função do seu maior aproveitamento térmico. 
Este sistema já é realidade em muitas indústrias e empreendimentos de grande porte no país. Em São Paulo, por exemplo, grande centros comerciais como os shoppings Taboão da Serra, Interlagos e unidades do Sonda Supermercados utilizam a cogeração como fonte segura e eficiente de geração de energia elétrica, calor e frio.  Grandes indústrias como Ambev, Fíbria, Basf, entre outras. também já aderiram a esta tecnologia. 
Além do quesito economia, a cogeração tem um forte aspecto ambiental. A redução da energia gerada pelas usinas termelétricas de baixa eficiência contribui para a diminuição do aquecimento global, além de reduzir as necessidades de investimentos gigantescos em linha de transmissão e distribuição.  . 
Mas será que existe gás natural para tudo isso? A resposta é sim. O Brasil está entre os principais produtores de gás natural, a oferta tende a crescer e não há quaisquer restrições em São Paulo para novos fornecimentos de gás natural. 
Somente na área de concessão da Comgás – maior concessionária de gás natural canalizado do País – são cerca de 11mil quilômetros de rede contemplando as principais cidades da principal parte econômica do Estado e com oferta continua e segura de gás, o que inclui todo o Vale do Paraíba. A Comgas não tem qualquer restrição para novos fornecimento de gás natural. 
O gás natural é um indutor de desenvolvimento. O simples fato da existência de uma rede do energético é preponderante na decisão de uma indústria ou um comercio optar por construir suas instalações em determinado município. As aplicações do gás natural não se restringem a cocção e aquecimento. Cada vez mais ele toma espaço em projetos de vanguarda para residências, comércio, indústria, climatização de ambientes, uso em fornos de pizzas, moto geradores e também para a geração eficiente de energia e conforto. 
Certo é que o país não pode e deve diversificar sua matriz de energia. Cabe aos municípios avaliarem a implantação de politicas de fomento para o uso do gás natural que certamente vai reduzir a dependência de importações de energias geradas a quilômetros de distancia. O gás natural é uma aposta promissora e coerente!

Pensar na diversificação e uso eficiente das fontes de energia, independente de ser ou não renovável, nunca foi tão necessário para o Brasil. O que é realidade em outros países, onde são feitos planejamento e esforços concretos para investimentos nesta diversificação e uso eficiente da energia, deve e pode também ser feito no nosso país.

Estima-se que a consumo de energia elétrica cresça aproximadamente 5% ao ano, em contrapartida, existem muitas dúvidas se a estrutura destes investimentos vai suportar o aumento da demanda. Não se pode atribuir às mudanças climáticas (que parecem cada vez mais irregulares) a culpa do momento que vivenciamos. Se há um ponto positivo nesta história, são as lições de como ajustar e melhorar nosso planejamento com iniciativas que irão mitigar tal quadro no futuro.

Com potencial ainda pouco explorado, a geração distribuída e a cogeração, principalmente a gás natural, apresenta-se como alternativa de alta eficiência: produzir e utilizar eletricidade, calor ou frio com aproveitamento de mais de 70% da energia. 

Para entender como funciona esse sistema é preciso saber que todo gerador elétrico, acionado por um motor que usa um combustível, é chamado de gerador termelétrico. Por maior que seja a eficiência desse gerador, cerca de 60% da energia contida no combustível é transformada em calor e perdida para o meio ambiente, ou seja, com muita ineficiência. Trata-se de uma limitação física de projeto, independe do tipo de combustível (diesel, gás natural, carvão etc.) ou do tipo de motor (à explosão, turbina à gás ou à vapor). 

Entretanto, a cogeração, feita a partir da geração simultânea da energia elétrica e o calor e/ou frio veio para melhorar tal quadro. Na Cogeração, o calor que seria dissipado é recuperado pelo aproveitamento dos gases de escape, produzindo vapor, ar quente e mesmo frio. Ou seja, uma mesma molécula “se duplicando” em função do seu maior aproveitamento térmico. 

Este sistema já é realidade em muitas indústrias e empreendimentos de grande porte no país. Em São Paulo, por exemplo, grande centros comerciais como os shoppings Taboão da Serra, Interlagos e unidades do Sonda Supermercados utilizam a cogeração como fonte segura e eficiente de geração de energia elétrica, calor e frio.  Grandes indústrias como Ambev, Fíbria, Basf, entre outras. também já aderiram a esta tecnologia. 

Além do quesito economia, a cogeração tem um forte aspecto ambiental. A redução da energia gerada pelas usinas termelétricas de baixa eficiência contribui para a diminuição do aquecimento global, além de reduzir as necessidades de investimentos gigantescos em linha de transmissão e distribuição.

Mas será que existe gás natural para tudo isso? A resposta é sim. O Brasil está entre os principais produtores de gás natural, a oferta tende a crescer e não há quaisquer restrições em São Paulo para novos fornecimentos de gás natural. 

Somente na área de concessão da Comgás – maior concessionária de gás natural canalizado do País – são cerca de 11mil quilômetros de rede contemplando as principais cidades da principal parte econômica do Estado e com oferta continua e segura de gás, o que inclui todo o Vale do Paraíba. A Comgas não tem qualquer restrição para novos fornecimento de gás natural. 

O gás natural é um indutor de desenvolvimento. O simples fato da existência de uma rede do energético é preponderante na decisão de uma indústria ou um comercio optar por construir suas instalações em determinado município. As aplicações do gás natural não se restringem a cocção e aquecimento. Cada vez mais ele toma espaço em projetos de vanguarda para residências, comércio, indústria, climatização de ambientes, uso em fornos de pizzas, moto geradores e também para a geração eficiente de energia e conforto. 

Certo é que o país não pode e deve diversificar sua matriz de energia. Cabe aos municípios avaliarem a implantação de politicas de fomento para o uso do gás natural que certamente vai reduzir a dependência de importações de energias geradas a quilômetros de distancia. O gás natural é uma aposta promissora e coerente!

 

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Fertilizantes
Petrobras produz primeiro lote de ARLA 32 na Ansa, em Ar...
10/06/25
Evento
Fenasucro & Agrocana 2025 reforça compromisso ambiental ...
10/06/25
Internacional
Petrobras apresenta declaração de interesse em blocos ex...
10/06/25
Firjan
Edição especial do Anuário do Petróleo no Rio, da Firjan...
09/06/25
E&P
ANP publica painel dinâmico de atividades e investimento...
09/06/25
Bahia Oil & Gas Energy 2025
Bahia Oil & Gas Energy consolida sua relevância para o setor
09/06/25
Mercado
ANP altera formato para acompanhamento ao vivo das reuni...
09/06/25
Reconhecimento
Posidonia conquista Selo Ouro no Programa Brasileiro GHG...
09/06/25
Nota
IBP alerta governo federal: aumento na alíquota de Parti...
09/06/25
Etanol
Anidro cai 3,65% e hidratado recua 2,33% na quarta seman...
09/06/25
Parceria
BRAVA Energia anuncia parceria e venda de 50% de infraes...
06/06/25
Negócio
Vallourec finaliza a aquisição da Thermotite do Brasil
06/06/25
Apoio Offshore
CBO fecha 2024 com expansão da frota, avanços em sustent...
06/06/25
Etanol
ORPLANA promove encontros com associações para esclarece...
06/06/25
Firjan
Receitas do petróleo não suportam mais taxas e inseguran...
06/06/25
Gás Natural
TBG reduz tarifas do Gasbol em até 28%
06/06/25
Hidrogênio
Vallourec obtém qualificação de sua solução de armazenam...
06/06/25
Amazônia
FGV Energia e Petrobras firmam parceria para geração de ...
06/06/25
Transição Energética
BNDES, Petrobras e Finep lançam edital para FIP em trans...
05/06/25
Pré-Sal
Shell aumentará participação no projeto operado de Gato ...
05/06/25
Biometano
Grupo de trabalho da ANP conclui estudos sobre regulamen...
05/06/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

22