Estudo

Gerenciamento de riscos é essencial para inovação nas companhias de petróleo e gás

Roland Berger destaca gestão integrada no setor offshore.

Redação TN/ Ascom Roland Berger
30/09/2013 14:22
Visualizações: 448 (0) (0) (0) (0)

 

Gerenciamento de riscos é essencial para inovação nas companhias de petróleo e gás
Roland Berger destaca gestão integrada no setor offshore 
A forma com que uma empresa pensa os riscos e administra seu front-end tem grande impacto sobre o sucesso de sua área de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e, consequentemente, nos negócios da empresa. Essa é a conclusão de Robert Peterson, sócio da Roland Berger Strategy Consultants, uma das maiores e mais conceituadas consultorias em gestão empresarial do mundo.
“Atualmente, as empresas de petróleo e gás estão conduzindo projetos de capital muito expressivo, com diferentes níveis de sucesso”, diz Peterson, que dirige as práticas de Petróleo & Gás da Roland Berger na América do Norte. “Projetos desse porte são necessários, principalmente pelos desafios de extrair barris que se encontram em ambientes árticos inóspitos, abaixo de águas superprofundas e em formações compactas. Esses projetos avançam por meio de ‘stage gates’, projetados para minimizar os riscos à medida que os investimentos aumentam”, explica o executivo.
No entanto, os investimentos em projetos inovadores para produção de petróleo e gás normalmente são muito menores do que a maioria dos projetos de capital, mas podem ter um grande impacto sobre os resultados da empresa. “As tecnologias que surgiram recentemente, como métodos de imagens sísmicas em 4D, sistemas de produção subsea, tecnologias de perfuração em alta temperatura e alta pressão viabilizaram capacidades de produção em novos regimes e reduziram os riscos dos investimentos”, destaca Peterson. Porém, a aplicação do método “stage gate” às ações, o que representa a tendência da indústria de acordo com a Roland Berger, pode reprimir a inovação necessária na fase de conceito de P&D.
Peterson acrescenta que os executivos do setor de energia gostam de resultados previsíveis. “Eles querem saber quanto petróleo e gás estão sendo produzidos, quanto tempo levará para concluir um poço e quanto dinheiro vão ganhar. O desejo de certeza nos resultados da empresa opõe-se ao risco inerente em P&D”, diz.
Para enfrentar o desafio de equilibrar inovação, projeto e riscos de negócio, a Roland Berger tem trabalhado com clientes para aplicar novas abordagens na mensuração de projetos. De acordo com Peterson, a abordagem de inovação deveria ser moldada de acordo com a tolerância de riscos de cada organização. “Um exemplo é a adaptação de métodos ’ágeis‘ de gestão de projetos vindos do mundo de TI para a área de pesquisa no setor de petróleo e gás, e a criação de métodos para medir o impacto comercial de boas ideias, que garantem a inovação necessária ao negócio”, completa o executivo.
Além disso, convergências em inovação tradicionalmente viabilizam um processo de avanço na indústria. A convergência de modelos geológicos integrados, sismologia de grande azimute, computação em grade e visualização da sala das equipes, por exemplo, foi responsável pela primeira onda de inovação em águas profundas no Golfo do México. Uma nova convergência de avanços tecnológicos poderá, portanto, causar a próxima onda de desenvolvimento e produção em águas profundas, com a utilização de materiais compostos de grande resistência para construção de poços, que permitam a perfuração segura a 20 mil+ psi, sistemas completos de produção subsea, que podem reduzir ou até mesmo eliminar a necessidade de módulos massivos na superfície, e a “virtualização de equipes”, permitindo que profissionais especializados de todo o mundo possam colaborar de forma on-line.
“A principal questão na gestão de processos de inovação e no impulso de convergências transformadoras é um dos fatores da gestão integrada de riscos. Afinal, quantos barris de petróleo as empresas estão dispostas a arriscar para atingir seus objetivos em avanço tecnológico?”, questiona Peterson.
As conclusões foram apresentadas durante a Offshore Technology Conference (OTC) em Houston (EUA), a maior conferência da indústria de produção de petróleo e gás. Neste ano, cerca de mil representantes da indústria de petróleo e gás participaram conferenciado evento sobre as novas tendências dessa indústria.

A forma com que uma empresa pensa os riscos e administra seu front-end tem grande impacto sobre o sucesso de sua área de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e, consequentemente, nos negócios da empresa. Essa é a conclusão de Robert Peterson, sócio da Roland Berger Strategy Consultants, uma das maiores e mais conceituadas consultorias em gestão empresarial do mundo.


“Atualmente, as empresas de petróleo e gás estão conduzindo projetos de capital muito expressivo, com diferentes níveis de sucesso”, diz Peterson, que dirige as práticas de Petróleo & Gás da Roland Berger na América do Norte. “Projetos desse porte são necessários, principalmente pelos desafios de extrair barris que se encontram em ambientes árticos inóspitos, abaixo de águas superprofundas e em formações compactas. Esses projetos avançam por meio de ‘stage gates’, projetados para minimizar os riscos à medida que os investimentos aumentam”, explica o executivo.


No entanto, os investimentos em projetos inovadores para produção de petróleo e gás normalmente são muito menores do que a maioria dos projetos de capital, mas podem ter um grande impacto sobre os resultados da empresa. “As tecnologias que surgiram recentemente, como métodos de imagens sísmicas em 4D, sistemas de produção subsea, tecnologias de perfuração em alta temperatura e alta pressão viabilizaram capacidades de produção em novos regimes e reduziram os riscos dos investimentos”, destaca Peterson. Porém, a aplicação do método “stage gate” às ações, o que representa a tendência da indústria de acordo com a Roland Berger, pode reprimir a inovação necessária na fase de conceito de P&D.


Peterson acrescenta que os executivos do setor de energia gostam de resultados previsíveis. “Eles querem saber quanto petróleo e gás estão sendo produzidos, quanto tempo levará para concluir um poço e quanto dinheiro vão ganhar. O desejo de certeza nos resultados da empresa opõe-se ao risco inerente em P&D”, diz.


Para enfrentar o desafio de equilibrar inovação, projeto e riscos de negócio, a Roland Berger tem trabalhado com clientes para aplicar novas abordagens na mensuração de projetos. De acordo com Peterson, a abordagem de inovação deveria ser moldada de acordo com a tolerância de riscos de cada organização. “Um exemplo é a adaptação de métodos ’ágeis‘ de gestão de projetos vindos do mundo de TI para a área de pesquisa no setor de petróleo e gás, e a criação de métodos para medir o impacto comercial de boas ideias, que garantem a inovação necessária ao negócio”, completa o executivo.


Além disso, convergências em inovação tradicionalmente viabilizam um processo de avanço na indústria. A convergência de modelos geológicos integrados, sismologia de grande azimute, computação em grade e visualização da sala das equipes, por exemplo, foi responsável pela primeira onda de inovação em águas profundas no Golfo do México. Uma nova convergência de avanços tecnológicos poderá, portanto, causar a próxima onda de desenvolvimento e produção em águas profundas, com a utilização de materiais compostos de grande resistência para construção de poços, que permitam a perfuração segura a 20 mil+ psi, sistemas completos de produção subsea, que podem reduzir ou até mesmo eliminar a necessidade de módulos massivos na superfície, e a “virtualização de equipes”, permitindo que profissionais especializados de todo o mundo possam colaborar de forma on-line.


“A principal questão na gestão de processos de inovação e no impulso de convergências transformadoras é um dos fatores da gestão integrada de riscos. Afinal, quantos barris de petróleo as empresas estão dispostas a arriscar para atingir seus objetivos em avanço tecnológico?”, questiona Peterson.


As conclusões foram apresentadas durante a Offshore Technology Conference (OTC) em Houston (EUA), a maior conferência da indústria de produção de petróleo e gás. Neste ano, cerca de mil representantes da indústria de petróleo e gás participaram conferenciado evento sobre as novas tendências dessa indústria.

 

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Royalties
Valores referentes à produção de julho para contratos de...
20/09/24
ROG.e
IBP reúne lideranças em ‘esquenta’ da ROG.e
20/09/24
PPSA
Petrobras, Galp e Acelen compram cargas de petróleo da U...
19/09/24
Oportunidade
Omni Escola de Aviação Civil abre inscrições para nova t...
19/09/24
ROG.e 2024
NAVE: ANP lança, em 23 e 24/9, programa direcionado a st...
19/09/24
Sustentabilidade
GE Vernova lança seu primeiro Relatório de Sustentabilidade
19/09/24
ROG.e 2024
PRIO estará presente no evento com destaque na programaç...
19/09/24
Startups
Edital de R$ 16 milhões para startups será lançado no di...
19/09/24
Brandend Content
Núcleo Engenharia: Evolução e Inovação no Contexto da In...
19/09/24
Amazonas
Cigás aposta em novas soluções tecnológicas
18/09/24
ROG.e 2024
Tenenge estará presente na ROG.e 2024
18/09/24
ESG
Setor de petróleo, gás e biocombustíveis avança na agend...
18/09/24
Transição Energética
Posicionamento do IBP sobre a aprovação do PL Combustíve...
18/09/24
ROG.e 2024
Eventos paralelos da ROG.e têm foco em temas centrais do...
18/09/24
ROG.e 2024
Armacell apresenta soluções e equipamentos em isolamento...
18/09/24
ROG.e 2024
Foco no cliente: a agenda de solução e simplificação do ...
17/09/24
ROG.e 2024
Merax confirma presença na ROG.e, com foco em máquinas e...
17/09/24
Evento
Começa amanhã a Conferência Ethos 360° São Paulo
17/09/24
ROG.e 2024
Válvulas de controle aumentam produtividade e confiabili...
17/09/24
ROG.e 2024
Subsea7 reúne lideranças de principais entidades do seto...
17/09/24
PPSA
Produção de petróleo da União ultrapassa 86 mil barris p...
17/09/24
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.