Jornal Agora (RS)
O governador Germano Rigotto e o secretário de Desenvolvimento e dos Assuntos Internacionais, Luis Roberto Ponte, receberam, na última quinta-feira, 30, à tarde, no Palácio Piratini, representantes da construtora WTorre Engenharia, controladora do Estaleiro Rio Grande e que tem planejada a construção do primeiro dique seco de grande porte no Brasil, no Superporto de Rio Grande. O empreendimento é para ser utilizado pela Petrobras.
A WTorre participa de uma concorrência com outras empresas, que pretendem executar a obra em outros estados. Com expectativa de geração de 500 novos empregos durante as obras, o projeto da WTorre prevê a implantação de um dique com 140 metros de comprimento, 130 metros de largura, altura livre de 16,50 metros e calado de 13,80 metros na maré mais alta. A partir do início das operações, a previsão de oferta de trabalho é de 2,5 mil novas vagas, capazes de movimentar R$ 360 milhões/ano na economia gaúcha, só como resultado direto dos próprios salários pagos. O investimento estimado para este primeiro complexo brasileiro com capacidade de construção completa de plataformas marítimas é de US$ 100 milhões na infra-estrutura e de US$ 2,4 bilhões em duas plataformas.
"A construção de plataformas é um setor de alta tecnologia, e o Rio Grande do Sul viverá, sem dúvida, uma nova fase de desenvolvimento", disse o presidente da WTorre, Walter Torre Júnior. Ele afirmou também ter no Governo do Estado um grande parceiro do empreendimento. Torre Júnior compareceu à reunião acompanhado do vice-presidente da empresa, Paulo Remi Gillet Neto.
Criado em 2004, a partir da intenção manifestada pela Transpetro de revitalizar o parque nacional de engenharia naval, com apoio da Petrobras, o Estaleiro Rio Grande é a mais nova Sociedade de Propósito Específico (SPE) do grupo WTorre. A empresa justifica o projeto do dique seco em Rio Grande pela inexistência, no Brasil, de instalações para construção completa de plataforma marítima em um único site. A opção pelo Rio Grande do Sul é atribuída também à infra-estrutura local disponível e à qualificação da mão-de-obra gaúcha.
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