O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais (Ibama) emitiu na terça-feira (26), em Brasília, a licença para a dragagem de aprofundamento do Porto de Paranaguá. O documento permite que o governo federal, através da Secretaria de Portos, inicie imediatamente o processo licitatório para a contratação do serviço.
“Minha primeira determinação de governo foi a realização da dragagem dos berços de atracação do porto de Paranaguá, para que ele voltasse a ser competitivo e déssemos fim às constantes perdas de cargas que o Paraná vinha sofrendo. Já finalizamos duas obras de dragagem somente neste governo e esta licença é a comprovação do trabalho árduo que temos feito para tornar os portos de Paranaguá e Antonina cada vez mais competitivos e eficientes”, afirmou o governador do Paraná, Beto Richa.
De acordo com o secretário de infraestrutura e logística, Pepe Richa, o governo do estado tem feito um trabalho intenso junto aos órgãos federais em Brasília para conseguir emitir as licenças necessárias para realização de obras no porto. “Herdamos uma relação com o governo federal bem complicada e hoje temos um bom trânsito junto aos órgãos licenciadores. Cumprimos as demandas que nos foram passadas, atendemos os pré-requisitos e agora estamos aptos a realizar mais esta importante obra de dragagem dos portos”, disse.
Obra
Com a dragagem de aprofundamento, o Canal da Galheta - que dá acesso aos portos de Paranaguá e Antonina - passará a ter 16 metros de profundidade e a bacia de evolução, 14 metros. Parte da obra será paga com recursos federais já destinados ao Porto de Paranaguá través do PAC 1, no valor de R$ 53 milhões.
De acordo com o superintendente da Appa, Luiz Henrique Dividino, a obtenção desta licença foi conseguida mediante um árduo trabalho de toda a equipe de técnicos da administração. “Foi uma vitória importante. Mas seguimos trabalhando para a obtenção da licença de instalação que permitirá o início os trabalhos de aprofundamento propriamente ditos. Com a licença que foi emitida hoje, o governo federal está apto para dar início á licitação do serviço”, explica Dividino.