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Indústria volta a impactar consumo de energia que cai 2,8% em maio

Este é o segundo resultado negativo consecutivo.

Agência Brasil
09/06/2014 17:32
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Impactada novamente pela retração da atividade industrial, o consumo de energia elétrica no Brasil fechou o mês de maio deste ano com queda de 2,8%, em relação ao mês de abril. Este é o segundo resultado negativo consecutivo. Em abril, a demanda havia fechado com retração de 3,1% na comparação com o mês de março.
Em relação a maio do ano passado, a demanda de carga ao Sistema Interligado Nacional (SIN), cresceu 2,7%, na comparação com os valores verificados no mesmo mês do ano anterior. No acumulado dos últimos 12 meses (taxa anualizada), o SIN apresentou variação positiva de 5% em relação ao mesmo período imediatamente anterior.
Os dados fazem parte do Boletim de Carga Mensal publicado hoje (9) na página do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), na internet. Segundo o relatório, o desempenho da carga do SIN deve-se, principalmente, ao comportamento do Subsistema Sudeste/Centro-Oeste, cuja carga vem sendo impactada pelo desempenho da indústria – que de acordo com as pesquisas de sondagem da Indústria da Fundação Getulio Vargas e da Confederação Nacional da Indústria continua no mês de maio “não apresentando uma dinâmica de crescimento bem definida”.
Esta influência pode ser constatada com mais ênfase na análise dos números relativos ao consumo do Subsistema Sudeste/Centro-Oeste, que responde por mais da metade da energia consumida no país, onde a demanda fechou maio com queda de 2,9% em relação a abril deste ano e com expansão de apenas 0,4% em relação aos valores de maio do ano passado. Já no acumulado dos últimos 12 meses o Sudeste/Centro-Oeste apresentaram variação positiva de 2,9%, em relação ao mesmo período imediatamente anterior.
No Subsistema Sul a demanda por energia caiu ainda mais em maio em relação a abril: 3,6%; enquanto em relação a maio do ano passado o resultado é positivo em 2,2%. No acumulado dos últimos 12 meses, o Sul apresentou crescimento de 5,7% em relação ao período imediatamente anterior. “A taxa de crescimento ajustada de 0,9% indica que esse Subsistema Sul pode também estar sendo impactado pelo comportamento da indústria”, avalia o ONS.
No Subsistema Nordeste os valores de carga de energia verificados em maio indicam uma variação positiva de 3,4% em relação aos valores do mesmo mês do ano anterior, mas também registra variação negativa de 2,4% em relação a abril. No acumulado dos últimos 12 meses o Nordeste apresentou um crescimento de 4,4%.
O Operador Nacional do Sistema Elétrico ressalta que o crescimento da carga em maio no Nordeste foi o maior entre os Subsistemas e “continua sendo sustentado pelo comportamento da carga residencial e comercial, reflexo da incorporação de aparelhos elétricos para refrigeração às residências e ao comércio, influenciado pelo aumento da renda familiar, do consumo e do emprego”.
Embora tenha fechado maio com variação negativa de 1,7% ante a abril, o Subsistema Norte fechou o mês passado com crescimento de demanda de 21,6%, refletindo, além dos efeitos da carga das distribuidoras da região, o desempenho da produção dos grandes consumidores eletrointensivos conectados à Rede Básica, que detêm uma participação de cerca de 35% da carga desse subsistema. No acumulado dos últimos 12 meses o Norte apresentou uma variação positiva de 23,3%.
Sem considerar o efeito da integração de Manaus ao Sistema Interligado a partir do dia 9 de julho do ano passado, o Subsistema Norte apresenta uma variação negativa no mês de maio, em relação ao mesmo mês do ano anterior, de 1,4%.

Impactada novamente pela retração da atividade industrial, o consumo de energia elétrica no Brasil fechou o mês de maio deste ano com queda de 2,8%, em relação ao mês de abril. Este é o segundo resultado negativo consecutivo. Em abril, a demanda havia fechado com retração de 3,1% na comparação com o mês de março.

Em relação a maio do ano passado, a demanda de carga ao Sistema Interligado Nacional (SIN), cresceu 2,7%, na comparação com os valores verificados no mesmo mês do ano anterior. No acumulado dos últimos 12 meses (taxa anualizada), o SIN apresentou variação positiva de 5% em relação ao mesmo período imediatamente anterior.

Os dados fazem parte do Boletim de Carga Mensal publicado hoje (9) na página do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), na internet. Segundo o relatório, o desempenho da carga do SIN deve-se, principalmente, ao comportamento do Subsistema Sudeste/Centro-Oeste, cuja carga vem sendo impactada pelo desempenho da indústria – que de acordo com as pesquisas de sondagem da Indústria da Fundação Getulio Vargas e da Confederação Nacional da Indústria continua no mês de maio “não apresentando uma dinâmica de crescimento bem definida”.

Esta influência pode ser constatada com mais ênfase na análise dos números relativos ao consumo do Subsistema Sudeste/Centro-Oeste, que responde por mais da metade da energia consumida no país, onde a demanda fechou maio com queda de 2,9% em relação a abril deste ano e com expansão de apenas 0,4% em relação aos valores de maio do ano passado. Já no acumulado dos últimos 12 meses o Sudeste/Centro-Oeste apresentaram variação positiva de 2,9%, em relação ao mesmo período imediatamente anterior.

No Subsistema Sul a demanda por energia caiu ainda mais em maio em relação a abril: 3,6%; enquanto em relação a maio do ano passado o resultado é positivo em 2,2%. No acumulado dos últimos 12 meses, o Sul apresentou crescimento de 5,7% em relação ao período imediatamente anterior. “A taxa de crescimento ajustada de 0,9% indica que esse Subsistema Sul pode também estar sendo impactado pelo comportamento da indústria”, avalia o ONS.

No Subsistema Nordeste os valores de carga de energia verificados em maio indicam uma variação positiva de 3,4% em relação aos valores do mesmo mês do ano anterior, mas também registra variação negativa de 2,4% em relação a abril. No acumulado dos últimos 12 meses o Nordeste apresentou um crescimento de 4,4%.

O Operador Nacional do Sistema Elétrico ressalta que o crescimento da carga em maio no Nordeste foi o maior entre os Subsistemas e “continua sendo sustentado pelo comportamento da carga residencial e comercial, reflexo da incorporação de aparelhos elétricos para refrigeração às residências e ao comércio, influenciado pelo aumento da renda familiar, do consumo e do emprego”.

Embora tenha fechado maio com variação negativa de 1,7% ante a abril, o Subsistema Norte fechou o mês passado com crescimento de demanda de 21,6%, refletindo, além dos efeitos da carga das distribuidoras da região, o desempenho da produção dos grandes consumidores eletrointensivos conectados à Rede Básica, que detêm uma participação de cerca de 35% da carga desse subsistema. No acumulado dos últimos 12 meses o Norte apresentou uma variação positiva de 23,3%.

Sem considerar o efeito da integração de Manaus ao Sistema Interligado a partir do dia 9 de julho do ano passado, o Subsistema Norte apresenta uma variação negativa no mês de maio, em relação ao mesmo mês do ano anterior, de 1,4%.

 

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