Jornal do Brasil
O petroleiro começou a ser abastecido por volta das 8h50 pela chata CD Ingá, de propriedade da empresa São Miguel. Às 10h10, quando o vazamento foi percebido, o bombeamento foi interrompido. A Superintendência de Meio Ambiente da Companhia Docas do Rio de Janeiro acionou o Inea e a Marinha. Segundo técnicos do órgão ambiental, o incidente só não foi mais grave devido ao cercamento preventivo do entorno da embarcação com barreiras de absorção e de contenção. Contudo, a mensuração dos prejuízos ao meio ambiente ainda dependem de análises laboratoriais da água.
A embarcação também passou por uma vistoria completa, inclusive do tanque de combustível, a fim de verificar a existência de possíveis fissuras que pudessem estar causando o vazamento. Nenhuma avaria, no entanto, foi observada. Às 13h18, a Marinha autorizou o reinício do abastecimento, mas manteve o monitoramento durante a operação, uma vez que, ainda não se identificou a causa do derramamento.
O navio tinha previsão de zarpar às 9h desta quinta-feira. Conforme determinação do Inea, da Superintendência de Meio Ambiente da Companhia Docas e da Marinha, o petroleiro só poderá deixar o cais depois que providenciar a limpeza dos costados e do próprio casco, tanto a boreste, quanto a bombordo, além da destinação correta aos resíduos. Como a embarcação é de bandeira estrangeira, a responsabilidade pela aplicação das devidas penalidades é do 1º Distrito Naval da Marinha Brasileira.
Fale Conosco
21