Um acidente ocorrido nesta quarta-feira (16), durante o abastecimento do petroleiro Ramform Sovereign Singapore PGS, em frente aos armazéns 1 e 2 do Porto do Rio de Janeiro, provocou o vazamento de um volume estimado em mais de 50 litros de bunker (óleo preto ou misturado) na Baí
Jornal do BrasilUm acidente ocorrido nesta quarta-feira, durante o abastecimento do petroleiro Ramform Sovereign Singapore PGS, em frente aos armazéns 1 e 2 do Porto do Rio de Janeiro, provocou o vazamento de um volume estimado em mais de 50 litros de bunker (óleo preto ou misturado) na Baía de Guanabara. Técnicos do Serviço de Operação de Emergência Ambiental (Sopea) do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), órgão executivo da Secretaria do Ambiente, estiveram no local para avaliar os danos ambientais.
O petroleiro começou a ser abastecido por volta das 8h50 pela chata CD Ingá, de propriedade da empresa São Miguel. Às 10h10, quando o vazamento foi percebido, o bombeamento foi interrompido. A Superintendência de Meio Ambiente da Companhia Docas do Rio de Janeiro acionou o Inea e a Marinha. Segundo técnicos do órgão ambiental, o incidente só não foi mais grave devido ao cercamento preventivo do entorno da embarcação com barreiras de absorção e de contenção. Contudo, a mensuração dos prejuízos ao meio ambiente ainda dependem de análises laboratoriais da água.
A embarcação também passou por uma vistoria completa, inclusive do tanque de combustível, a fim de verificar a existência de possíveis fissuras que pudessem estar causando o vazamento. Nenhuma avaria, no entanto, foi observada. Às 13h18, a Marinha autorizou o reinício do abastecimento, mas manteve o monitoramento durante a operação, uma vez que, ainda não se identificou a causa do derramamento.
O navio tinha previsão de zarpar às 9h desta quinta-feira. Conforme determinação do Inea, da Superintendência de Meio Ambiente da Companhia Docas e da Marinha, o petroleiro só poderá deixar o cais depois que providenciar a limpeza dos costados e do próprio casco, tanto a boreste, quanto a bombordo, além da destinação correta aos resíduos. Como a embarcação é de bandeira estrangeira, a responsabilidade pela aplicação das devidas penalidades é do 1º Distrito Naval da Marinha Brasileira.
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