Opinião

Investir no Brasil é caro, diz presidente da Abiquim

Carga tributária impede um crescimento maior.

Redação / Agência
18/06/2013 17:53
Visualizações: 251 (0) (0) (0) (0)

 

O presidente da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), Fernando Figueiredo, afirmou que até 2020 o Brasil deverá ser a quinta nação em termos de faturamento do setor. Apesar do cenário favorável, o dirigente lembrou que aspectos como a carga tributária, a balança comercial e o câmbio impedem um crescimento ainda maior.
Figueiredo explicou que desde a década de 1990 a indústria química cresce 25% acima do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. A área, no entanto, não consegue acompanhar o progresso. O déficit entre o número de importações e exportações cresce 12,8% anualmente. Em 1990, a balança comercial da indústria química era negativa em 1,5 bilhões de dólares; em 2000, 6 bilhões de dólares e, em 2012, alcançou 8,1 bilhões de dólares.
“Caso fossem eliminadas 50% das importações, a indústria química seria capaz de gerar 60 mil novos empregos, realizar investimentos da ordem de US$ 25 bilhões e pagar impostos de aproximadamente US$ 7 bilhões por ano”, salientou Figueiredo durante o encontro reunião da Frente Parlamentar de CT&I (FPCTPI), na última terça-feira (11/06), na Câmara dos Deputados, em Brasília (DF).
O presidente da Abiquim revelou que uma das principais razões para esses números são os altos custos para se investir no Brasil. Segundo ele, a indústria química necessita de grande aporte de capital e, investir no Brasil hoje custa 25% a mais do que na Ásia e 10 % a mais que nos Estados Unidos.
Uma das razões que encarece a produção nacional é a matéria-prima, afirmou Figueiredo. Ele explica que o gás, elemento essencial para o setor, custa quatro vezes mais do que nos Estados Unidos.
Além de matérias primas competitivas em termos de preço, quantidade e prazo nos contratos, o setor também pleiteia a desvalorização da moeda. Para o presidente da Abiquim, o Real valorizado prejudica a balança comercial da área. Segundo ele, as diferenças das desvalorizações entre a moeda brasileira e a desses países asiáticos chega a 40%. “Defendo o dólar a R$ 2,40 para dar mais competitividade aos produtos nacionais”.

O presidente da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), Fernando Figueiredo, afirmou que até 2020 o Brasil deverá ser a quinta nação em termos de faturamento do setor. Apesar do cenário favorável, o dirigente lembrou que aspectos como a carga tributária, a balança comercial e o câmbio impedem um crescimento ainda maior.


Figueiredo explicou que desde a década de 1990 a indústria química cresce 25% acima do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. A área, no entanto, não consegue acompanhar o progresso. O déficit entre o número de importações e exportações cresce 12,8% anualmente. Em 1990, a balança comercial da indústria química era negativa em 1,5 bilhões de dólares; em 2000, 6 bilhões de dólares e, em 2012, alcançou 8,1 bilhões de dólares.


“Caso fossem eliminadas 50% das importações, a indústria química seria capaz de gerar 60 mil novos empregos, realizar investimentos da ordem de US$ 25 bilhões e pagar impostos de aproximadamente US$ 7 bilhões por ano”, salientou Figueiredo durante o encontro reunião da Frente Parlamentar de CT&I (FPCTPI), na última terça-feira (11/06), na Câmara dos Deputados, em Brasília (DF).


O presidente da Abiquim revelou que uma das principais razões para esses números são os altos custos para se investir no Brasil. Segundo ele, a indústria química necessita de grande aporte de capital e, investir no Brasil hoje custa 25% a mais do que na Ásia e 10 % a mais que nos Estados Unidos.


Uma das razões que encarece a produção nacional é a matéria-prima, afirmou Figueiredo. Ele explica que o gás, elemento essencial para o setor, custa quatro vezes mais do que nos Estados Unidos.


Além de matérias primas competitivas em termos de preço, quantidade e prazo nos contratos, o setor também pleiteia a desvalorização da moeda. Para o presidente da Abiquim, o Real valorizado prejudica a balança comercial da área. Segundo ele, as diferenças das desvalorizações entre a moeda brasileira e a desses países asiáticos chega a 40%. “Defendo o dólar a R$ 2,40 para dar mais competitividade aos produtos nacionais”.

 

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Diesel
A partir de amanhã (18/04), Petrobras ajusta preços de d...
17/04/25
Internacional
Por ordem do governo dos EUA, Equinor suspende atividade...
17/04/25
Combustíveis
ANP esclarece sobre normas para exibição de preços de co...
17/04/25
Petrobras
RPBC comemora conquista do selo verde de Cubatão
17/04/25
Parceria
Petrobras e Coppe promovem parceria para reduzir perdas ...
16/04/25
Logística
Omni Táxi Aéreo é contemplada pela MAERSK para operação ...
16/04/25
Rio de Janeiro
Incertezas fazem Firjan projetar crescimento da economia...
16/04/25
Amazonas
Fundo de US$ 20 bi geraria royalties verdes suficientes ...
16/04/25
ANP
Laboratórios podem se inscrever até 23/04 no Programa de...
16/04/25
Refino
RPBC comemora 70 anos, com 11% da produção de derivados ...
16/04/25
Petrobras
US$ 1,7 bilhão serão investidos na destinação sustentáve...
16/04/25
Evento
Naturgy debate papel do gás natural na transição energét...
16/04/25
Combustíveis
ICONIC Base Oil Solutions é a nova distribuidora da Chev...
15/04/25
OTC HOUSTON 2025
Chris Lemons, mergulhador comercial de renome mundial, s...
15/04/25
SPE
Sustentabilidade da indústria de óleo e gás
15/04/25
Oportunidade
Omni Táxi Aéreo abre inscrições para Programa de Estágio...
14/04/25
Parceria
Petrobras e Coppe assinam termo de parceria para reduzir...
14/04/25
Eficiência Energética
Foresea desenvolve tecnologias para redução de emissões ...
14/04/25
Oferta Permanente
ANP contempla Margem Equatorial nos Blocos do 5º Ciclo d...
14/04/25
Etanol
Anidro cai 2,48% e hidratado fecha em alta pela 2ª seman...
14/04/25
Vitória PetroShow 2025
Vitória Petroshow 2025 consolida-se como o maior evento ...
13/04/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

22