Negociação

Ishibrás para plataformas

<P>A diretoria da Petrobras autorizou a negociação para o arrendamento da área do estaleiro Ishibrás, no Rio de Janeiro, informou o diretor de serviços da empresa, Renato Duque. O objetivo, segundo o diretor, é aproveitar a área para garantir a construção de plataformas, o que seria feito p...

Gazeta Mercantil
04/04/2009 00:00
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A diretoria da Petrobras autorizou a negociação para o arrendamento da área do estaleiro Ishibrás, no Rio de Janeiro, informou o diretor de serviços da empresa, Renato Duque. O objetivo, segundo o diretor, é aproveitar a área para garantir a construção de plataformas, o que seria feito por outra empresa escolhida pela Petrobras.


“Estamos interessados em arrendar aquela área com objetivo de construção de navios e plataformas tipo FPSOs. Como a gente tem o dique seco em Rio Grande, a gente arrenda depois disponibiliza essa área para quem quiser”, informou sexta-feira o diretor recém-chegado de um “road show” pela Ásia para atrair estaleiros e fornecedores para o Brasil. “Nós temos dois FPSOs para Iara e Guará que poderiam ser feitos nessa área perfeitamente”, disse Duque, referindo-se aos dois próximos campos que serão explorados no pré-sal depois de Tupi, que iniciou na última sexta-feira o Teste de Longa Duração.


O diretor da estatal ressaltou que alguns estaleiros internacionais demonstraram recentemente interesse de vir para o Brasil. Duque voltou há alguns dias de uma viagem à Ásia, que contou também com o diretor financeiro da companhia, Almir Barbassa, e com representantes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).


“Os estaleiros querem vir para o Brasil, mas ainda não fechamos nada”, afirmou, citando entre os possíveis candidatos os coreanos STX, Hyundai e DSME (Daewoo), com quem fizeram contatos.


A Petrobras está em campanha para aumentar o número de fornecedores no Brasil para atender a grande demanda por equipamentos e serviços que a exploração na região do pré-sal formará no País. O objetivo da empresa é garantir o maior nível possível de conteúdo nacional na sua operação, seguindo determinação do governo federal.A inglesa Wellstream foi a vencedora da concorrência para fazer o fornecimento das primeiras linhas do Teste de Longa Duração (TLD) do campo de Tupi, informou o vice-presidente da companhia, Jessé Vasconcellos. Foram fabricados cerca de 13 quilômetros de dutos flexíveis, com diâmetros de quatro e seis polegadas.


A empresa já fornece linhas para a Petrobras há dez anos. A fábrica brasileira foi inaugurada em maio de 2007, na Ilha da Conceição, em Niterói (RJ). “Nós abrimos a operação no Brasil com uma capacidade de fabricação de 150 quilômetros por ano de linhas flexíveis. E, em abril deste ano, nós aumentamos a capacidade para 270 quilômetros/ano. Isso, basicamente, para atender à demanda do mercado interno, quer seja da Petrobras, quer seja de outras operadoras independentes”, disse Vasconcellos.


O contrato da empresa com a Petrobras é de US$ 1,1 bilhão, para fornecimento de 880 quilômetros de tubos flexíveis e acessórios entre os anos de 2009 e 2012. A produção dos dutos no Brasil representa economia para a Petrobras e as demais operadoras, principalmente no que se refere à questão do conteúdo nacional e à redução em custo de frete.


Vasconcellos explicou que as linhas flexíveis são transportadas por mar, em bobinas de 9 metros, com 250 toneladas. A fábrica da Wellstream, que possui também um terminal portuário de uso misto privado, licenciado pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), permite receber os navios instaladores diretamente. “Isso desonera o frete das linhas para a Petrobras e as outras operadoras.”


O frete está atualmente em torno de US$ 50 mil por bobina. “É uma economia real, além da flexibilidade, conteúdo nacional e geração de empregos”, afirmou. A fábrica da Wellstream em Niterói gerou 1.000 empregos diretos e cerca de 3.000 indiretos. Vasconcellos disse que 80% da matéria-prima utilizada pela empresa no Brasil deverão ser nacionais.

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