A Wärtisila vai permitir que a Nuclep produza seus motores no Brasil de acordo com determinações técnicas vindas da dinamarca e a norueguesa TTS Marine, assinou parceria com a Techlabor para produzir equipamentos de convés no país.
Atentas ao Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef), através do qual a Transpetro pretende encomendar 42 navios a estaleiros brasileiros nos próximos anos, empresas estrangeiras de equipamentos navais começam a garantir mercado no Brasil. A Wärtsila, produtora de motores e grandes equipamentos navais, e a TTS Marine, fabricante de equipamentos de convés, intensificaram suas participações com a instalação de unidades produtivas no país.
A Wärtsila assinou um contrato com a Nuclep, garantindo o direito para a empresa brasileira de produzir os equipamentos de acordo com as especificações da matriz dinamarquesa e a TTS Marine, originária da Noruega, assinou um contrato de parceria com a Techlabor para fabricação dos equipamentos no Brasil.
Para o presidente da Transpetro, Sérgio Machado, o movimento das empresas confirma a capacidade do setor naval de desenvolver vários setores da economia. "Essa indústria tem um efeito multiplicador muito amplo", justificou, em sua palestra entitulada "Renascimento da Indústria naval brasileira: o sucesso da licitação da Transpetro", realizada nesta segunda-feira (03/04), na Câmara Americana de Comérico do Rio de Janeiro (Amcham-Rio).
Durante o evento, Machado reiterou que os 26 navios, que serão encomendados na primeira fase do Promef, estarão flutuando até o final de 2006. A expectativa do executivo é de que o primeiro contrato seja assinado ainda ao final de abril.
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