<P>A LLX Logística, do Grupo EBX, aguarda a aprovação do Plano Geral de Outorgas (PGO) pela Secretaria Especial de Portos (SEP) para direcionar investimentos. E não descarta apontar ao Governo novas áreas para empreendimentos portuários.</P><P>Não temos, hoje, nada em vista, mas podemos ident...
A Tribuna - SPA LLX Logística, do Grupo EBX, aguarda a aprovação do Plano Geral de Outorgas (PGO) pela Secretaria Especial de Portos (SEP) para direcionar investimentos. E não descarta apontar ao Governo novas áreas para empreendimentos portuários.
Não temos, hoje, nada em vista, mas podemos identificar uma boa oportunidade e propor ao Governo, declarou o diretor-presidente da companhia, Ricardo Antunes, em recente entrevista a A Tribuna. No estudo apresentado pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Peruíbe foi identificada como uma das cidades do País em condições de receber um porto. A LLX pretendia construir um ambicioso complexo logístico e portuário na cidade no final do ano passado. No entanto, o projeto está parado por tempo indeterminado devido à crise econômica internacional e porque a área preterida pela empresa está localizada dentro de uma reserva indígena.
Questionado se a citação de Peruíbe no PGO é um alento ao antigo plano da empresa de construir um porto no local, Antunes se esquivou. Estamos certos que São Paulo é o maior estado da nação e tem gargalos que precisam ser resolvidos. Certamente vamos acompanhar o desenrolar (a aprovação do plano), avaliar que caminho será tomado e se a gente participa ou não (de futuras licitações). Não dá para dizer que tem que ser este ou aquele (trecho para porto). O importante é que seja viável (o investimento).
Antunes declarou que a empresa pretende identificar oportunidades em corredores onde há carga a ser movimentada. Para qualquer investimento em portos, estamos falando de bilhões. É preciso ter garantias de que teremos rentabilidade para um projeto. No Projeto Brasil, que seria constituído em Peruíbe, a empresa pretendia investir US$ 2 bilhões .
Em relação aos planos da companhia para o setor, o executivo disse que não deve disputar processos de licitação em portos consolidados. Ser apenas um operador, numa área como Santos e Rio de Janeiro, não é a nossa vocação, porque tem gente que já faz isso muito bem. O nosso perfil é desenvolver projetos mais complexos, que tenham sinergia com outras empresas do grupo.
Fale Conosco