Política Energética

Manifestantes contrários a Belo Monte ocupam sala da Eletronorte em Belém

Cerca de 500 manifestantes contrários à construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA), ocuparam na manhã de hoje (20) uma das salas da administração da Eletronorte em Belém. De acordo com o integrante da Coordenação Nacional do Movimento dos Atingidos por Barragens (MA

Agência Brasil
20/04/2010 14:56
Visualizações: 219 (0) (0) (0) (0)

Cerca de 500 manifestantes contrários à construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA), ocuparam na manhã de hoje (20) uma das salas da administração da Eletronorte em Belém. De acordo com o integrante da Coordenação Nacional do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) Rogério Hohn, eles ocupam apenas uma sala e o ato tem caráter pacífico.

 

“A sede continua funcionando normalmente porque ocupamos apenas a sala de reuniões. Nosso objetivo é entregar aos dirigentes da empresa [Eletronorte] um documento de repúdio à construção da Usina de Belo Monte”, disse Hohn à Agência Brasil.

 

Segundo ele, o texto é o mesmo entregue à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e pede o cancelamento imediato da licença prévia e do leilão, que estava previsto para hoje.

 

Hohn informou que “mais de 15 entidades” participam da manifestação, e que o documento a ser entregue é assinado por 54 organizações nacionais e estrangeiras.

 

Ontem (19), o juiz Antonio Carlos Almeida Campelo, da Justiça Federal de Altamira (PA), concedeu novamente uma liminar suspendendo o leilão, o que atendeu a pedido do Ministério Público Federal (MPF). A matéria aguarda a apreciação do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, que decidirá se mantém a liminar.

 

O juiz também suspendeu a licença prévia do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) ao empreendimento.

 

Ontem mesmo, a Advocacia-Geral da União (AGU) recorreu da liminar, pedindo a suspensão de segurança. Segundo a entidade, as argumentações e as linhas gerais apresentadas, tanto pelo MPF como pela AGU, são bastante similares às usadas no caso da primeira liminar concedida pela Justiça Federal de Altamira.

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.