Obras Concluídas

Maragogipe ganha estaleiro e aquece economia do município e da região

Um dos maiores investimentos privados da Bahia na última década.

Tribuna da Bahia (BA)/Daniela Pereira
22/10/2014 12:22
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om aplicação na ordem de R$ R$ 2,7 bilhões, um dos maiores investimentos privados da Bahia, na última década, está sendo instalado ao distrito de São Roque do Paraguaçu, em Maragogipe. Com tecnologia de ponta, a Enseada Indústria Naval garante atender à crescente demanda do setor naval, além de investidos em medidas socioambientais. Atualmente, a empresa conta com contratos de aproximadamente US$ 6,5 bilhões e gera cerca de 5.500 empregos diretos. Apesar de já ter iniciado a fase de testes pré-operacionais, construindo as sondas para exploração do pré-sal, a unidade tem a previsão de ser inaugurada em 2015.
O empreendimento para a exploração do pré-sal, através de recursos da iniciativa privada, já pode iniciar a operação da construção de navios-sonda para a Petrobras. O motivo da partida inicial seria o recebimento da Licença de Operação (LO) concedida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), no último dia 10. Após dois anos do início das obras, a Enseada concluiu cerca de 80% das obras para construção da Unidade Paraguaçu. Com mais da metade das obras concluídas, finalizou a construção do primeiro cais que tem capacidade para atracar embarcações com até 210 metros de comprimento e uma área total de 5,2 mil metros quadrados. Hoje, as equipes atuam na conclusão da obra da oficina de corte e tratamento de chapas de aço.
Em plena atividade, a Enseada poderá processar 36 mil toneladas de aço por ano trabalhando em regime de turno único, o que permite uma ampla margem de produção, para fabricação, até simultânea, de diferentes tipos de embarcações, como sondas e FPSOs. Em nota divulgada pela Secretaria de Comunicação do Estado (Secom), o secretário estadual da Indústria, Comércio e Mineração, James Correia, afirma que o estaleiro possui padrões de qualidade, produtividade e tecnologia equivalente aos melhores do mundo. “É um equipamento com a mais alta tecnologia mundial e um marco para a indústria naval brasileira”, garantiu. Para o coordenador executivo de Infraestrutura e Logística da Casa Civil da Bahia, Eracy Lafuente, este é um projeto de grande importância para a economia da Bahia e do Brasil. “A operação inicial traz um impacto positivo no âmbito econômico e a construção de navios-sonda contribui significativamente para a política de desenvolvimento da camada do pré-sal no país, pondo a Bahia em destaque no cenário nacional da indústria naval”, explicou, através da Secom.
Ainda de acordo com James Correia, o estaleiro de Maragogipe vai mudar radicalmente a economia de todo o Recôncavo Baiano. “Os baianos precisam saber que está em curso uma revolução econômica no Recôncavo. Onde antes só havia empregos no pequeno comércio e na pesca artesanal, hoje são oferecidos milhares de postos de trabalho e diversas oportunidades na prestação de serviços, como hospedagem, alimentação, transporte, segurança, educação e saúde”, declarou o secretário, durante montagem do superguindaste Goliath, em agosto deste ano.
A área ocupada pela empresa é de 1,6 milhão de metros quadrados em Maragogipe, dos quais 400 mil destinados à preservação ambiental. O diretor de relações institucionais e de sustentabilidade do empreendimento, Humberto Rangel, destaca que a questão socioambiental é ponto primordial na implantação do equipamento. “Já foram investidos aproximadamente R$ 40 milhões em medidas que incluem o mapeamento de espécies e manutenção de flora e fauna regionais”, afirmou. Além disso, existe a criação de viveiros com mais de 40 mil mudas de árvores nativas, educação ambiental para as comunidades do entorno, apoio financeiro e logístico às cooperativas locais de costureiras, pescadores e mariscadeiras, a capacitação para formação de colônias pesqueiras da Baía do Iguape e o gerenciamento de resíduos sólidos. No início de outubro, a empresa obteve do Ibama a licença de operação, válida pelos próximos quatro anos.
A Enseada tem como cliente em Maragogipe a Sete Brasil (companhia de investimentos especializada em gestão de portfólio de ativos voltados para o setor de petróleo e gás na área offshore no Brasil) para a construção de seis sondas de perfuração do pré-sal para a Petrobras.
A empresa
A Enseada Indústria Naval, empresa formada por Odebrecht, OAS, UTC e KHI (Kawasaki Heavy Industries) - esta última, acionista e também parceira tecnológica estratégica -, atua na construção e integração de unidades offshore, como plataformas, FPSOs e sondas de perfuração. Além da presença no Recôncavo Baiano, a Enseada também atua no Estaleiro Inhaúma, localizado no Rio de Janeiro, arrendado pela Petrobras em razão do contrato para conversão dos cascos de quatro navios em plataformas FPSOs (Floating Production, StorageandOffloading,em português, unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência).
No Estaleiro Inhaúma, a Enseada começou a atuar em agosto de 2012, mês em que foi docado o navio Petrobras 74 (tipo VLCC – VeryLargeCrude Carrier), cujo casco será convertido no FPSO P-74. Trata-se de um marco para a indústria naval brasileira, pois a última conversão realizada no País data de 2003, quando a P-48 foi concluída.
O contrato com a Petrobras inclui a conversão dos cascos de quatro navios do tipo VLCC em futuras FPSOs P-74, P-75, P-76 e P-77. As plataformas serão destinadas às áreas da Cessão Onerosa, no pré-sal da Bacia de Santos. Em Inhaúma, a Enseada tem também mais de cinco mil trabalhadores. As obras mais importantes para a conversão dos navios serão o reforço estrutural do casco; a ampliação, a reforma e a adaptação das acomodações, que terão capacidade para 110 pessoas; as instalações de equipamentos e utilidades, além da adaptação do sistema de ancoragem, entre outras.

Com aplicação na ordem de R$ R$ 2,7 bilhões, um dos maiores investimentos privados da Bahia, na última década, está sendo instalado ao distrito de São Roque do Paraguaçu, em Maragogipe.

Com tecnologia de ponta, a Enseada Indústria Naval garante atender à crescente demanda do setor naval, além de investidos em medidas socioambientais.

Atualmente, a empresa conta com contratos de aproximadamente US$ 6,5 bilhões e gera cerca de 5.500 empregos diretos.

Apesar de já ter iniciado a fase de testes pré-operacionais, construindo as sondas para exploração do pré-sal, a unidade tem a previsão de ser inaugurada em 2015.

O empreendimento para a exploração do pré-sal, através de recursos da iniciativa privada, já pode iniciar a operação da construção de navios-sonda para a Petrobras. O motivo da partida inicial seria o recebimento da Licença de Operação (LO) concedida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), no último dia 10.

Após dois anos do início das obras, a Enseada concluiu cerca de 80% das obras para construção da Unidade Paraguaçu.

Com mais da metade das obras concluídas, finalizou a construção do primeiro cais que tem capacidade para atracar embarcações com até 210 metros de comprimento e uma área total de 5,2 mil metros quadrados.

Hoje, as equipes atuam na conclusão da obra da oficina de corte e tratamento de chapas de aço.

Em plena atividade, a Enseada poderá processar 36 mil toneladas de aço por ano trabalhando em regime de turno único, o que permite uma ampla margem de produção, para fabricação, até simultânea, de diferentes tipos de embarcações, como sondas e FPSOs. Em nota divulgada pela Secretaria de Comunicação do Estado (Secom), o secretário estadual da Indústria, Comércio e Mineração, James Correia, afirma que o estaleiro possui padrões de qualidade, produtividade e tecnologia equivalente aos melhores do mundo.

“É um equipamento com a mais alta tecnologia mundial e um marco para a indústria naval brasileira”, garantiu. Para o coordenador executivo de Infraestrutura e Logística da Casa Civil da Bahia, Eracy Lafuente, este é um projeto de grande importância para a economia da Bahia e do Brasil. “A operação inicial traz um impacto positivo no âmbito econômico e a construção de navios-sonda contribui significativamente para a política de desenvolvimento da camada do pré-sal no país, pondo a Bahia em destaque no cenário nacional da indústria naval”, explicou, através da Secom.

Ainda de acordo com James Correia, o estaleiro de Maragogipe vai mudar radicalmente a economia de todo o Recôncavo Baiano. “Os baianos precisam saber que está em curso uma revolução econômica no Recôncavo. Onde antes só havia empregos no pequeno comércio e na pesca artesanal, hoje são oferecidos milhares de postos de trabalho e diversas oportunidades na prestação de serviços, como hospedagem, alimentação, transporte, segurança, educação e saúde”, declarou o secretário, durante montagem do superguindaste Goliath, em agosto deste ano.

A área ocupada pela empresa é de 1,6 milhão de metros quadrados em Maragogipe, dos quais 400 mil destinados à preservação ambiental.

O diretor de relações institucionais e de sustentabilidade do empreendimento, Humberto Rangel, destaca que a questão socioambiental é ponto primordial na implantação do equipamento. “Já foram investidos aproximadamente R$ 40 milhões em medidas que incluem o mapeamento de espécies e manutenção de flora e fauna regionais”, afirmou.

Além disso, existe a criação de viveiros com mais de 40 mil mudas de árvores nativas, educação ambiental para as comunidades do entorno, apoio financeiro e logístico às cooperativas locais de costureiras, pescadores e mariscadeiras, a capacitação para formação de colônias pesqueiras da Baía do Iguape e o gerenciamento de resíduos sólidos. No início de outubro, a empresa obteve do Ibama a licença de operação, válida pelos próximos quatro anos.

A Enseada tem como cliente em Maragogipe a Sete Brasil (companhia de investimentos especializada em gestão de portfólio de ativos voltados para o setor de petróleo e gás na área offshore no Brasil) para a construção de seis sondas de perfuração do pré-sal para a Petrobras.

 

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