<P>O Brasil pode cooperar na área nuclear com a Argentina, a Índia e com qualquer outro país, mas não repassará a tecnologia de enriquecimento de urânio que desenvolveu nos últimos 29 anos, defendeu semana passada o comandante da Marinha do Brasil, almirante Júlio Soares Moura Neto.</P><P>Me...
Agência EstadoO Brasil pode cooperar na área nuclear com a Argentina, a Índia e com qualquer outro país, mas não repassará a tecnologia de enriquecimento de urânio que desenvolveu nos últimos 29 anos, defendeu semana passada o comandante da Marinha do Brasil, almirante Júlio Soares Moura Neto.
Mesmo ausente nas mesas de negociação dos acordos bilaterais, a Marinha observa essas discussões à distância para não permitir que se abra nenhum precedente nesse princípio, sobretudo nas negociações iniciadas neste ano, por iniciativa direta dos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Cristina Kirchner, da Argentina, em torno da criação de uma empresa binacional de enriquecimento de urânio. Na cooperação do Brasil com a Argentina na área nuclear não haverá transferência de tecnologia. Essa é uma área sensível. Nenhum país compartilha seu conhecimento sensível, afirmou o comandante.
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