Volume transacionado recuou em relação aos meses anteriores, resultado da redução dos preços possibilitada pela recuperação dos reservatórios em 2022, aponta Rui Altieri, presidente da Câmara
Redação TN Petróleo/AssessoriaEm fevereiro, o setor elétrico movimentou R$ 1,7 bilhão no Mercado de Curto Prazo (MCP), no qual as empresas negociam as diferenças do balanço energético, ou seja, a geração e o consumo não cobertos por contratos. A liquidação do período foi encerrada nesta quinta-feira (07) pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
Ao todo, a organização contabilizou R$ 2,8 bilhões no processamento. Do valor não pago, R$ 1,1 bilhão está relacionado às liminares contra o pagamento do risco hidrológico (GSF, na sigla em inglês) no Ambiente de Contração Livre (ACL), R$ 1,8 milhão referem-se à inadimplência e R$ 14,5 milhões correspondem a parcelamentos de valores.
Rui Altieri (foto), presidente do Conselho de Administração da CCEE, explica que "o montante contabilizado vem sendo reduzido desde o final do ano passado, muito por conta da redução dos preços praticados nesse mercado. Isso é um reflexo do cenário hidrológico mais favorável, da recuperação dos reservatórios neste início de ano e da menor utilização de usinas termelétricas".
Os agentes que possuem decisões judiciais vigentes para não participarem do rateio da inadimplência advindas das liminares perceberam adimplência de 99,1%. Aqueles que seguem amparados por decisões que impõem o pagamento proporcional, verificaram uma adimplência de 40,6%. Os credores que não possuem liminares receberam cerca de 27,3% de seus créditos.
Fale Conosco
21