Indústria Naval

Metas do pré-sal ameaçadas por impasse entre Petrobras e estaleiros

A demora da Petrobras, de quatro meses, para assinar os contratos para a encomenda de 26 sondas de perfuração, ameaçam atrasar as metas de produção de petróleo no pré-sal previstas para até 2020. A questão é que a presidente da Pe

Diário do Nordeste
11/07/2012 14:07
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A demora da Petrobras, de quatro meses, para assinar os contratos para a encomenda de 26 sondas de perfuração, ameaçam atrasar as metas de produção de petróleo no pré-sal previstas para até 2020. A questão é que a presidente da Petrobras,Graça Foster, só vai assinar o contrato para 21 sondas com a Sete Brasil e cinco com a Ocean Rig após auditar todos os estaleiros que serão contratados pelas empresas para ter a garantia que os equipamentos serão entregues sem atrasos.

Segundo uma fonte do setor, já se avalia a possibilidade de alguns estaleiros iniciarem o corte das chapas no exterior para adiantar o processo, deixando a montagem das sondas para o Brasil, atendendo assim a política de conteúdo nacional. Os contratos da Sete Brasil com a Petrobras, que deveriam ser assinados em março, foram postergados para abril e estão previstos agora para ocorrer neste mês. Isso porque a Sete Brasil firmou contrato de intenção com alguns dos estaleiros que vai contratar, como Keppel e Rio Grande.

Apesar de estar dentro do cronograma, alguns desses estaleiros que serão contratados pela Sete Brasil demonstram problemas. O Paraguaçu, na Bahia, ainda está na fase de terraplanagem. Já o Jurong/Aracruz, no Espírito Santo, está com dificuldades de obter licenças ambientais.

Além das 26 sondas ainda não contratadas, a estatal já encomendou sete com a Sete Brasil, que serão feitas pelo Estaleiro Atlântico Sul (EAS), no Complexo de Suape. A previsão é que as sondas sejam entregues entre 2016 e 2020. Essas sondas são fundamentais para a Petrobras atingir a produção de 4,2 milhões de barris diários em 2020, dos quais 47% virão dos campos no pré-sal, ou seja, cerca de 1,97 milhão de barris diários, praticamente a produção atual, de 2 milhões de barris/ dia. A Sete Brasil disse estar dentro dos prazos previstos.

Já uma fonte do consórcio Ocean Rig/Sinergy explicou que as cinco sondas já poderiam estar sendo construídas no Estaleiro Mauá, em Niterói. Segundo essa fonte, o consórcio não dependa construção de um novo estaleiro, como o Eisa Alagoas, para iniciar as sondas.

“Os estaleiros Mauá e o Eisa (Ilha do Governador), do grupo Sinergy, têm capacidade para fazer até oito sondas”, afirmou. Uma outra fonte disse que o BNDES já está analisando o financiamento das 28 sondas da Sete Brasil, mas os recursos ainda não foram liberados. A Ocean Rig, diz a fonte, ainda não procurou o banco.
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