No seminário Cidades Verdes, Renata Koga reforçou importância de atuação conjunta para economia de baixo carbono por meio da energia limpa
Redação TN Petróleo/AssessoriaA Neoenergia defende a importância do setor privado, unido ao poder público e à sociedade civil, para a descarbonização. A companhia contribui ativamente nesse processo por meio de investimentos em energias renováveis e na modernização de redes, além de atuar em coalizões que buscam construir soluções sustentáveis, como o Pacto Global, iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU), e o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS). O posicionamento estratégico foi reforçado por Renata Koga (foto), gerente de Sustentabilidade e Mudanças Climáticas da empresa, no evento comemorativo de dez anos do seminário Cidades Verdes, realizado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), nesta terça-feira (5), no Rio de Janeiro.
A executiva participou do painel "Diversificando a Energia das Cidades", que teve como foco o debate sobre o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) de número 7, voltado à garantia de energia limpa e acessível, e enfatizou que os aspectos ESG (ambientais, sociais e de governança, na sigla em inglês) têm sido uma demanda cada vez maior em relação ao setor privado. "Entendemos que temos que ir além dos aspectos econômicos e financeiros e observamos hoje cada vez mais os aspectos não financeiros, tanto para questões do modelo de negócios quanto dos financiamentos", afirmou a executiva.
Para Renata Koga, é necessário, por meio de políticas públicas e privadas desenvolvidas em cooperação entre diversos agentes, acelerar investimentos em energia limpa, contribuir para a mudança do comportamento dos consumidores, apostar em inovação e criar condições necessárias para desenvolvimento da infraestrutura nas cidades. "É preciso que todos os setores estejam engajados para construir um mundo mais sustentável e resiliente", afirmou.
A executiva citou exemplos de iniciativas desenvolvidas pela companhia. "Já faz parte da estratégia e do negócio da Neoenergia lidar com uma energia mais limpa, confiável e inteligente. Temos uma preocupação genuína nas comunidades onde atuamos, com os colaboradores e todo o aspecto 'S' do ESG. Indo além, apostamos totalmente nas energias renováveis, participamos de maneira ativa na discussão sobre transição energética e achamos muito importante discutir também a modernização das redes, pois elas funcionam como uma 'espinha dorsal' para a energia chegar a todos os lugares e entender as tendências do consumidor do futuro", ressaltou.
Renata Koga falou sobre o Corredor Verde, projeto em que a companhia instalou a primeira eletrovia do Nordeste, com cerca de 1,2 mil quilômetros ligando Salvador (BA) a Natal (RN), por meio de um projeto de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A executiva citou também o Projeto Energia do Futuro, que levou equipamentos de redes inteligentes para transformar para a região de Atibaia (SP) em uma referência nacional de DSO (Distribution System Operator), tendência no setor elétrico global em que as empresas se tornam operadoras de um complexo sistema de distribuição que inclui, por exemplo, geração distribuída e mobilidade sustentável.
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