Folha de Pernambuco
O complexo Portuário de Suape se tornou o mais novo pólo de preformas PET, base para produção de embalagens plásticas de refrigerantes. O governador Eduardo Campos assinou, ontem, decretos fiscais para a instalação de quatro empresas do setor: Brasalpa, Lorempet, Pet Nordeste (Grupo Maxvinil) e a Cristalpet (Grupo Cristalerias).
O investimento total é de R$ 353 milhões e a construção deve durar um ano. A capacidade das empresas é de cem mil toneladas de PET e produzirão dois bilhões de preformas por ano. O processo de instalação deve começar ainda este ano e empregará, durante a construção, 300 pessoas, e na operação serão 387 diretos e 305 indiretos.
Essas empresas vão se juntar à Plastpark, que está instalada em Suape desde o ano passado. Como parceira, está a fábrica italiana Mossi & Ghisolfi (M&G), que produz a resina PET, matéria-prima para as preformas. A M&G, em Suape desde 2007, irá ampliar sua capacidade de produção em 55% dentro de um ano, passando de 450 mil toneladas por ano para 650 mil toneladas por ano.
“Estamos nos consolidando em um pólo de preforma para integrar a cadeia produtiva. Não é só trazer o PTA para transformar em PET e mandar para outros lugares”, disse Campos.
Para fechar a cadeia produtiva do PET em Pernambuco, falta apenas a construção de uma fábrica de PTA, que já está em andamento e tem participação da Petrobras, a PetroquímicaSuape. No momento, a fase de implantação está na terraplanagem, um pouco atrasada devido às chuvas. As operações começam por volta do primeiro semestre de 2010. O investimento é de R$ 632 milhões e terá capacidade de 640 mil toneladas do produto/ano.
A M&G também quer uma fábrica de PTA, com possibilidade de ser um dos terceiros sócios da petroquímica. O assunto deve ser tratado na próxima segunda-feira, quando diretores da Petrobras vêm ao Estado para tratar do convênio para repasse de recursos para melhorias de infra-estrutura para a instalação da Refinaria Abreu e Lima.
CAIS 5
Até o início do próximo ano, o Porto de Suape terá um novo terminal, o Cais 5. Ontem, o governador Eduardo Campos assinou a ordem de serviço, junto com o consórcio OAS/CBPO, para execução das obras civis e dragagem do berço de atracação, no valor de R$ 108 milhões. O cais terá 330 metros de extensão, 34 metros de largura e uma capacidade de receber embarcações com até 80 mil toneladas.
O Cais 5 será usado, inicialmente, como um terminal de granéis sólidos para minérios. Hoje, essa operação é feita no Cais 1, que será liberado para expansão do terminal de contêineres Tecon Suape, que já opera nos Cais 2 e 3.
Fale Conosco
21