Bacia de Campos
A Nuclep (Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A) entrega nesta sexta-feira (26/09) o primeiro bloco estrutural do casco da plataforma P-56. A entrega será feita ao estaleiro Brasfels, responsável pela construção da plataforma, que será instalada pela Petrobras no campo de Marlin Sul, na Bacia de
NuclepA Nuclep (Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A) entrega nesta sexta-feira (26/09) o primeiro bloco estrutural do casco da plataforma P-56. A entrega será feita ao estaleiro Brasfels, responsável pela construção da plataforma, que será instalada pela Petrobras no campo de Marlin Sul, na Bacia de Campos. O ato de entrega do primeiro bloco do casco será às 10h, na fábrica da Nuclep em Itaguaí.
O contrato da Nuclep com a Petrobras é para a fabricação de 28 blocos estruturais em 18 meses, totalizando 8.399 toneladas. O trabalho começou em abril desse ano e a entrega do último bloco está prevista para agosto de 2009. Do tipo semi-submersível, a P-56 será destinada à antecipação da produção do Módulo 3 do campo de Marlim Sul. A nova unidade é uma cópia da P-51, a primeira do tipo semi-submersível totalmente construída no Brasil.
O contrato com o Consórcio FSTP (Keppel Fels e Technip), no valor aproximado de US$ 1 bilhão e 200 milhões, inclui os serviços de engenharia, suprimento, construção e montagem da plataforma (casco e planta de processo). A obra envolve mais dois contratos, um para o fornecimento e montagem dos módulos de compressão de gás, com a Nuovo Pignone S.p.A., e outro para fornecimento, montagem, operação e manutenção dos módulos de geração elétrica, com a Rolls-Royce Energy Systems Inc. e UTC Engenharia S.A..
Para a construção da P-56 foram contratadas as mesmas empresas responsáveis pela P-51, já que um projeto é cópia do outro, o que vai permitir a antecipação da produção em Marlim Sul. Com a adoção desta estratégia de aproveitamento de um projeto de plataforma de produção existente vai ser possível a recuperação da produção, em função do atraso nos projetos da P-55 e P-57, cujas licitações foram canceladas pela Petrobras.
A decisão de antecipar o projeto de Marlim Sul levou em conta, segundo a estatal, o aproveitamento da atual mobilização dos fornecedores com redução nos prazos e nos custos do projeto, uma vez que os desonera de gastos com adequação de infra-estrutura de estaleiros, contratação e capacitação de mão-de-obra especializada, entre outros.
A produção diária estimada para essa plataforma é de 100 mil barris de petróleo e 6 milhões de metros cúbicos de gás. A produção prevista para a P-51 é de 180 mil barris diários, mas executivos da Petrobras acreditam que é possível repetir o mesmo projeto de extração na P-56, dado que o óleo a ser extraído pela unidade terá 80 mil barris de água - ou seja, somando o mesmo volume do projeto original.
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