Recuperação

Nuclep espera sair do vermelho até 2011

Embora esteja há quatro anos em processo de recuperação e ainda sem resultado positivo, a Nuclebrás Equipamentos Pesados (Nuclep) já consegue faturar R$ 100 milhões por ano, contra os R$ 4 milhões registrados há décadas passadas. O presidente da empresa, Jaime Cardoso, espera faturar algo e

Agência Brasil
29/05/2009 12:10
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Embora esteja há quatro anos em processo de recuperação e ainda sem resultado positivo, a Nuclebrás Equipamentos Pesados (Nuclep) já consegue faturar R$ 100 milhões por ano, contra os R$ 4 milhões registrados há décadas passadas. O presidente da empresa, Jaime Cardoso, espera faturar algo em torno de R$ 200 milhões em 2010. A empresa é vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia.

 

Com as obras que vêm sendo realizadas em parceria com a Petrobras, a Eletronuclear e a Marinha, ele espera que em até um ano e meio, “a Nuclep possa, finalmente, dizer que não precisa de nenhum recurso do Tesouro Nacional”.

 

Para que a empresa fique totalmente independente do governo federal, Cardoso estimou que o faturamento deverá ser de até R$ 350 milhões/ano. “Nós estamos nos aproximando [dessa meta] aceleradamente”.

 

Ele negou, porém, que a empresa esteja dando prejuízo. A Nuclep ficou em estado de inanição, a partir do encerramento do Programa Nuclear Brasileiro pelo governo militar. O esforço agora é tornar a Nuclep capaz de efetuar empreendimentos estratégicos.

 

“Isso, para o governo, não pode ser cuidado só como uma questão contábil. Nós estamos falando de valores intangíveis também”. Cardoso considera que a Nuclep tem um custo de posse estratégico para o país.

 

A empresa espera concluir até setembro as obras de construção do casco da plataforma P-56 para a Petrobras. Essa é a segunda experiência da Nuclep na área. A primeira foi com a obra do casco da plataforma P-51.

 

Jaime Cardoso foi homenageado pelo Clube de Engenharia, em solenidade que contou com a participação de diretores da Petrobras, Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e Eletronuclear, entre outras empresas.

 

A cerimônia acabou transformada em um ato de desagravo à Petrobras pela criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que investiga irregularidades na estatal brasileira de energia.

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