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Repórter Diário - Santo André(SP)São cinco anos de muita polêmica e um processo complexo para aquisição de licenciamento. Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria de Estado dos Transportes, pasta à qual a construção está subordinada, a solenidade ocorrerá em um dos pontos do futuro complexo viário, que fica na altura do km 26 da rodovia Anchieta.
O projeto prevê 61,4 km de extensão de pistas, que ligarão as rodovias Anchieta e Imigrantes com a Régis Bittencourt. O trecho passará pelos municípios de Mauá, Ribeirão Pires, Santo André, São Bernardo, São Paulo, Itapecerica da Serra e Embu. O prazo para conclusão é de quatro anos e já está orçado em R$ 3,5 bilhões. Nesse valor, está incluso o gasto com as obras e desapropriações.
Em cadastramento iniciado em maio e que ainda está em andamento, há a estimativa de que 1,7 mil famílias sejam afetadas pela obra, segundo o Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A), empresa mista que integra a secretaria e gerencia o empreendimento. A maioria encontra-se em área de proteção de mananciais. Entre os núcleos que serão mais afetados, estão o jardim Pintassilgo, em Santo André, e Areião, em São Bernardo.
As construtoras licitadas para o projeto atuarão em cinco lotes. A obra compreenderá a área da avenida Papa João XXIII, em Mauá, os trevos da Anchieta e Imigrantes, a ponte da represa Billings, que fica na divisa de São Bernardo com São Paulo e de Parelheiros com a rodovia Régis Bittencourt.
Imbróglio
Segundo a pasta, o Governo do Estado já empenhou para este ano, o valor de R$ 200 milhões. Entretanto, afirma que a contrapartida do Governo Federal, que teria destacado R$ 33,9 milhões, ainda não foi liberada. A proporção de investimento entre os dois poderes, são de respectivamente dois terços e um terço da verba. Esse é um dos pontos que ainda promete causar polêmica.
O vice-presidente da República, José Alencar, quando questionado pela reportagem do Repórter Diário, em visita, no último dia 13, negou que o Governo Federal faça qualquer tipo de discriminação ao Estado de São Paulo, independentemente de projeto e gestão.
Já a Secretaria de Estado de Transportes, por meio da assessoria de imprensa, afirmou que, caso não ocorra os repasses federais, o Estado não poderá arcar com o custo adicional. A alternativa, de acordo com o órgão, será recorrer à iniciativa privada e não está descartada a possibilidade de cobranças de pedágios.
Mais informações sobre a obra estão sendo disponibilizadas à população pelo telefone 0800-7266300.
Fonte: Repórter Diário - Santo André,SP(Sucena Resk)
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