Jornal do Commercio
O dique seco de Rio Grande começará a sair do papel ainda na primeira quinzena de julho. Conforme o gerente de implantação do projeto, Roberto Dieckmann, a Petrobras e a Rio Bravo Investimentos - controladora do Consórcio Rio Grande, vencedor da licitação da obra - estão acertando os últimos detalhes para começar a construção do primeiro dique seco de grande porte do Brasil. "Todos os documentos já foram assinados. O que se negocia agora são os valores definitivos da construção", explica ele. "No dia seguinte à assinatura do contrato, já poderemos iniciar os trabalhos", disse Dieckmann.
Embora o contrato ainda não esteja assinado, a Consórcio Rio Grande já começou a fazer as primeiras atividades. A companhia já começou a listar as peças que serão necessárias para a construção e está detalhando os preços de cada uma delas. O projeto de estruturação da obra já está em fase de conclusão. "Tudo o que podemos fazer antes da assinatura do contrato já está sendo feito e entregue à Petrobras", explica Dieckmann. O adiantamento de algumas etapas poderá encurtar o prazo para a entrega da obra. Conforme Dieckmann, o tempo de construção deverá ser inferior aos 18 meses exigidos pela Petrobras. "Já comunicamos à Petrobras que conseguiremos entregar a obra antes do prazo", informa ele. A meta é que a entrega da obra para a companhia petroleira seja feita em 14 meses. O complexo terá capacidade para montagem completa de plataformas marítimas e receberá investimento de US$ 2,4 bilhões na construção de duas plataformas e de US$ 100 milhões na infra-estrutura. O dique terá 140 metros de comprimento, 130 metros de largura, altura livre de 16,50 metros e calado de 13,80 metros na maré mais alta. Durante o período das obras, serão gerados entre 1,5 mil a 2 mil empregos diretos.
Fale Conosco
21