A manobra de giro durou cerca de seis horas.
Redação / Agência
O antigo petroleiro MT Welsch Venture, que está sendo convertido no casco da plataforma P-58, realizou uma manobra, na quinta-feira (8), para inverter sua posição junto ao cais do porto e receber o içamento de novos módulos. A mudança possibilitou que o guindaste - que está no solo - encaixasse a parte necessária sobre o ponto exato na estrutura. A manobra de giro durou cerca de seis horas.
No período da tarde foi dado início ao içamento do módulo sete - manifold - e o trabalho foi finalizado em seguida. De acordo com a Quip, na quinta foi também a primeira vez em que foi utilizado um guindaste deste modelo no mundo. O PTC do Vento DS é o maior da linhagem em operação no planeta. A colocação dos segmentos iniciou no mês de setembro e foi atrasada pelos fortes ventos ocasionados em outubro. As condições climáticas interferem diretamente na fase em andamento.
A previsão é de que até o final de novembro todos os módulos - ao todo 23 - restantes já estejam em cima da plataforma para que seja iniciada uma nova etapa. Neste segundo momento será feito um trabalho de integração das partes através do aparelhamento e soldagem nos locais e formas adequados.
Petrobras-58
Trazido ao município para ter o casco transformado na plataforma de petróleo P-58, o navio Welsh Venture atracou no porto de Rio Grande no dia 11 de outubro. Antes disso permaneceu 21 dias fundeado a 12 milhas da costa enquanto seu ingresso no canal era planejado pela Capitania dos Portos em parceria com a Petrobras. A plataforma está sendo construída pela CQG Construções off shore em parceria com a Quip que atua nas áreas de engenharia e suprimentos. Durante este período foram gerados cerca de 1,3 mil empregos com investimento orçado em R$ 2,27 bilhões. Esta é a quarta plataforma a ser feita no polo naval do município.
A previsão de entrega da P-58 é para o segundo semestre de 2013. Depois de finalizada a estrutura será enviada para o Parque das Baleias, no Espírito Santo, onde deverá ser instalada a aproximadamente 78 quilômetros da costa, na profundidade de 1,4 mil metros. A plataforma será capacitada para produzir, processar, armazenar e escoar petróleo. A produção diária estimada é de 180 mil barris, compressão de seis milhões de metros cúbicos de gás e injeção de água de 350 mil barris. As acomodações poderão receber cerca de cem pessoas.
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