Posicionar a indústria química brasileira entre as cinco maiores do mundo, tornando o país superavitário em produtos químicos e líder em química verde. Esse é o objetivo estratégico do pacto nacional da indústria química, estudo elaborado pelo economista e professor João Furtado que envolve um conjunto de compromissos da indústria química com a inovação, o desenvolvimento econômico e social do país e o estabelecimento de condições favoráveis aos investimentos no setor.
O documento que reúne o plano de investimento das companhias químicas e petroquímicas para os próximos dez anos foi entregue hoje ao ministro do desenvolvimento, indústria e comércio exterior, Miguel Jorge, pelo presidente da Braskem e membro do conselho diretor da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), Bernardo Gradin. As principais reivindicações são acesso à matéria-prima competitiva em preço, disponibilidade e volume, simplificação dos tributos e arbitragem de produtos para facilitar as importações, e estímulos tributários para empresas que investem em inovação e tecnologia.
Até 2020, as empresas do setor pretendem investir US$ 167 bilhões - montante necessário para que as indústrias química e petroquímica consigam atender à demanda nos próximos dez anos e zerar o déficit da balança comercial, que no ano passado ficou em torno de US$ 16 bilhões.
De olho neste mercado, a Reed Exhibitions Alcantara Machado promove a Química & Petroquímica (1ª Feira internacional dos Fornecedores da Indústria Química e Petroquímica), no Pavilhão de Exposições, que se estende até amanhã (24), e espera re unir 150 marcas e receber 10 mil visitantes qualificados, de 15 países.