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O consumidor japonês já utiliza, desde o começo de março, biocombustível produzido a partir da cana-de-açúcar. É o bioaditivo ETBE (etil tercio butil éter), obtido a partir da reação de etanol com o isobuteno. Constitui um combustível oxigenado que adicionado à gasolina sem chumbo melhora o processo de combustão e diminui as emissões poluentes, segundo o Fórum Nova Energia, de discussão sobre energias renováveis e alternativas.
O primeiro carregamento do bioaditivo, de 6,5 mil quilolitros, avaliado em US$ 7 milhões, foi importado em fevereiro pela Marubeni junto a Copesul, empresa produtora de matérias-primas petroquímicas que desde 2007 também entrou no mercado de biocombustíveis.
Conforme apurado, a Marubeni - que é fornecedora da JBSL, cooperativa de serviços das operadoras de combustíveis japonesas - espera ampliar as importações mesmo com o reajuste dos preços da gasolina implantado neste mês de maio, devido a entrada do chamado imposto sobre o combústível. Com a incidência dele, o litro da gasolina reguar pode passar de ¥ 160, ¥ 25,10 referentes ao tributo.
Copesul
A Copesul pertence ao grupo Braskem e está instalada no Pólo Petroquímico do Sul. A produção de ETBE é a partir do processamento de isobuteno, que é uma corrente resultante do processo petroquímico e etanol.
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