Preços

Petróleo ultrapassa a marca de US$ 46 o barril

BBC Brasil
13/08/2004 03:00
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O preço do petróleo voltou a bater recordes nesta sexta-feira (13/08), ao ultrapassar a marca dos US$ 46 o barril, impulsionado pela ameça de distúrbios na Venezuela no fim-de-semana e de sabotagem nos oleodutos no Iraque.
Um incêndio e uma explosão em uma refinaria da British Petroleum nos Estados Unidos também alimentou temores de uma possível interrupção no fornecimento do produto.
Contratos em Nova York para entrega em setembro chegaram a US$ 46,30 o barril, segundo a agência de notícias France Presse.
O preço do petróleo cru do tipo Brent também teve uma recuperação, chegando a US$ 43 o barril pela primeira vez em Londres.
Analistas advertiram que o petróleo pode ficar ainda mais caro, chegando a atingir US$ 50 o barril.
"Nenhum dos temores sobre o fornecimento se dissipou e não há sinal de que o aumento da demanda diminua", disse Geoff Pyne, um analista da indústria do petróleo.

China e Índia

A demanda por petróleo tem sido impulsionada pelo crescimento vertiginoso das economias da China e da Índia, assim como pela recuperação da economia americana.
Até o final de julho, a importação de petróleo pela China havia crescido 40% em relação ao mesmo período do ano anterior. O país é o segundo maior consumidor de petróleo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos.
A prospecção em países produtores foi intensificada, e analistas receiam que qualquer interrupção no suprimento do produto possa puxar ainda mais os preços para cima.
A Arábia Saudita anunciou na quarta-feira que está disposta a incrementar a produção em 1,3 milhão de barris a mais por dia, mas a notícia teve pouco impacto sobre o preço do petróleo.
Mesmo com esse aumento, há muito pouco espaço para manobra e vários investidores apostam que os preços do petróleo vão subir ainda mais.
O plebiscito na Venezuela, quinto maior produtor de petróleo do mundo, só fez aumentar a tensão no mercado.
Os eleitores devem decidir se o presidente Hugo Chávez deverá ficar no cargo e muitos observadores advertem que pode haver violência se ele for derrotado.
No Iraque, a ameaça de sabotagem ainda paira sobre os oleodutos do país.
Vários outros fatores também estão perturbando a mente dos investidores, inclusive a briga entre o governo da Rússia e a gigante do petróleo Yukos, e a tempestade tropical que forçou os Estados Unidos a reduzirem a produção no Golfo do México.

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