Redação/Assessoria MME
O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque (foto), participou ontem, 9, do seminário Brazil-USA Business Relations em Miami, onde teve a oportunidade de destacar uma aliança pró-biocombustíveis entre o Brasil e os Estados Unidos.
Bento afirmou que os dois países estão em posição privilegiada por terem politicas púbicas que colaboram não só para a redução das emissões, mas também para a sustentabilidade de seu desenvolvimento econômico. “Um bom exemplo disso é o fato de possuímos o maior mercado de biocombustíveis do mundo. Com isso, fizemos e faremos mais pelo meio ambiente do que todos os demais esforços globais no setor de energia”, afirmou.
O ministro lembrou o importante papel do etanol, que contribuiu para economizar 2,15 bilhões de barris de petróleo equivalente nos últimos 50 anos. O número é equivale a cerca de dois anos da produção de petróleo do brasil no momento. Disse também que tão importante quanto essa economia é o fato de que também foram evitadas mais de 1,3 bilhão de toneladas em emissões de co2, o que equivale, por exemplo, a aproximadamente dois anos das emissões totais de um país como a França.
Bento ainda explicou o conceito do Renovabio, detalhou como vai funcionar o Crédito de Descarbonização (CBIO) e ainda apresentou os principais pontos do programa como uma solução de mercado.
Ao final do evento, o ministro falou com jornalistas e foi questionado sobre o preço do petróleo. Segundo ele, não haverá aumento da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide). “A Cide é um dos componentes desses instrumentos que poderão ser utilizados como PIS/COFINS, ICMS etc. Não tem nada de aumentar ou diminuir a CIDE. Isso tudo é um exercício que pode ser refletido, mas não tem nada a ver com nenhuma ação agora que vai ser tomada pelo Governo, afirmou”.
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