Coronavírus

Porto de Paranaguá tem novos equipamentos para higiene de trabalhadores

Redação/Assessoria Appa
23/03/2020 15:56
Porto de Paranaguá tem novos equipamentos para higiene de trabalhadores Imagem: Divulgação Visualizações: 197

Trabalhadores que entram no porto de Paranaguá contam com novos equipamentos para higienizar as mãos. Pias com sabão antisséptico foram instaladas na entrada da faixa portuária. Já no cais, está montada uma estação de higienização, com o sabão que é o mesmo usado em ambientes hospitalares e álcool em gel.

Em caráter emergencial, a Portos do Paraná contratou cinco estruturas extras de banheiros químicos -- cada um com pia e torneira internas — que foram instalados ao lado dos quiosques já existentes, com dois banheiros cada ponto, espalhados de ponta a ponta, na faixa primária.

"A limpeza e higienização serão realizadas todos os dias, pela própria empresa responsável pelos banheiros. Esta vai permanecer o dia todo prestando assistência necessária. Além disso, vamos disponibilizar uma estrutura exclusiva para o uso do público feminino, durante este período", afirma o chefe da Unidade Administrativa de Segurança Portuária, César Kamakawa, que acompanhou as instalações na noite da última sexta (20).

A Portos do Paraná comprou 4 mil litros de álcool em gel 70%, o produto deve chegar na próxima semana. Além disso, foram adquiridas milhares de máscaras e luvas. A parceria com comunidade portuária e a conscientização dos colaboradores é essencial para que os materiais sejam usados de forma correta e responsável.

"Lavar as mãos é tão eficiente quanto usar álcool em gel. Em todo o país, empresas e consumidores encontram dificuldade para comprar o produto, que é uma alternativa, mas não é a única forma de higiene", lembra o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.

Parceria: A comunidade portuária se uniu para garantir a segurança dos trabalhadores. O Órgão Gestor de Mão de Obra Avulsa do Porto de Paranaguá (OGMO) instalou três pias móveis no prédio Dom Pedro II, no início da noite de sexta-feira (20).

"Em um momento como o que estamos vivendo, diante da ameaça desse novo vírus, a união é fundamental. Contamos com o envolvimento de cada integrante da comunidade portuária e com as atitudes individuais. É cada um fazendo a sua parte, todos pelo bem comum", destacou Garcia.

As pias móveis foram disponibilizadas pelo OGMO e pela Frente Intersindical. "É muito importante estarmos juntos. Prevenção é a palavra. Cada deve fazer sua parte e com todos unidos, fica melhor ainda", afirma o presidente da Frente Intersindical, João Lozano.

Segundo Shana Carolina Bertol, diretora executiva do OGMO de Paranaguá, o órgão vem disponibilizando o álcool em gel para ser utilizado na entrada e saída dos trabalhadores, desde o dia 1º de março. "A falta do produto é notória. Por isso, fomos em busca das alternativas para garantir essa higienização aos trabalhadores", explica.

Saúde — Segundo o médico do trabalho e responsável pelo atendimento emergencial do OGMO, na faixa portuária do Porto de Paranaguá, Heriberto Westphalen, tudo está sendo feito para minimizar os efeitos da crise na saúde pública.

"Todas as medidas estão sendo tomadas aqui no porto. Lavar as mãos, de maneira adequada, tem mais efetividade na não transmissão dos vírus. Então, teremos profissionais disponíveis para auxiliar sobre a maneira correta de lavar as mãos", comenta.

Segundo o médico, os hábitos de higiene e saúde devem permanecer em casa e mesmo depois do pico da doença. "É um hábito que deve ser levado para toda a vida. Só tem benefícios", completa.

Fiscalização — A equipe de segurança dos Portos do Paraná tem reforçado a orientação aos trabalhadores para os cuidados necessários. "Os guardas portuários orientam para o uso de máscaras e higiene das mãos. Outra preocupação é evitar aglomerações na entrada e saída dos turnos", conta Romeu Canedo, sub-chefe da Guarda Portuária.

Desde janeiro, antes mesmo da COVID-19 ser considerada pandemia pela OMS, a Portos do Paraná já reforçava a limpeza das catracas e torniquetes. Nenhum dos casos de contaminação registrados no Paraná teve como origem a atividade portuária.

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