<P>O Porto de Navegantes (Portonave), da Triunfo Participações e Investimentos (TPI), superou a movimentação do Porto de Itajaí (do poder público) pouco mais de um ano depois da inauguração do empreendimento, perto do rio Itajaí-açu, em Santa Catarina. A performance positiva foi registrada...
DCIO Porto de Navegantes (Portonave), da Triunfo Participações e Investimentos (TPI), superou a movimentação do Porto de Itajaí (do poder público) pouco mais de um ano depois da inauguração do empreendimento, perto do rio Itajaí-açu, em Santa Catarina. A performance positiva foi registrada entre setembro e outubro passados, antes do início da turbulência econômica e das enchentes que ocasionaram a paralisação dos dois portos. Em setembro, foram movimentados 15,2 mil contêineres em Itajaí, contra 16 mil do Portonave. No mês seguinte, a conta foi 282 mil toneladas no porto privado, enquanto o público ficou na casa das 269 mil toneladas.
Estamos operando com 30% da capacidade, mas pretendemos retomar a movimentação assim que sejam concluídas as obras de aprofundamento no canal do rio, comentou Osmari de Castilho Ribas, diretor superintendente e administrativo do Portonave. Hoje, o canal que dá acesso à entrada dos navios para os dois portos tem 8 metros de calado (profundidade), mas a ideia, com a finalização da dragagem, é passar de 10 metros. A empresa chinesa vencedora da licitação de emergência para assorear a área danificada pelas chuvas comprometeu-se a terminar os trabalhos mês que vem. Serão dragados mais de dois milhões de metros cúbicos de entulho.
Iceport
O Iceport, terminal frigorificado do Portonave, que recebeu aportes de R$ 50 milhões, iniciou suas atividades no mês passado, conforme adiantou o DCI, e já consolidou contratos com empresas como a Perdigão, Seara e Sadia, em que as operações devem evoluir à medida em que avancem as obras de recuperação da profundidade do canal do Itajaí-açu.
Uma das principais vocações do complexo portuário de Itajaí, que une os dois portos, é a exportação de congelados e, segundo o Castilho, apesar da crise, continuará a crescer. Estas cargas são responsáveis por 50% do negócio e vão continuar fortes, disse ele. A previsão é de a capacidade do Iceport chegar a 900 mil toneladas por ano.
A repórter viajou a Itajaí a convite da Portonave
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