Companhia nacional de navegação intensifica transporte de contêineres no Mercosul.
Redação / AssessoriaAs constantes variações do dólar têm provocado mudanças nas estratégias de negócios das companhias de navegação. É o caso da Posidonia, especializada no transporte de cargas pela costa brasileira (cabotagem) e longo curso. Desde que a moeda norte-americana começou a ter sua cotação modificada, a companhia procurou rever sua atuação no mercado para se tornar mais competitiva.
“Percebemos que houve uma intensa procura pelo transporte de commodities no eixo do Mercosul. De fevereiro para cá, as operações de cabotagem para Argentina e Uruguai representaram 70% da nossa operação. Em contrapartida, as importações de produtos acabados, visivelmente afetados pela alta do dólar, tiveram uma redução significativa”, explica Abrahão Salomão, sócio da companhia.
De acordo com o executivo, a grande demanda neste início de ano tem sido pelo transporte de grãos, cereais, minério de ferro e derivados de petróleo. “Estamos operando em rotas estratégicas. Com essa medida, conseguimos reduzir o custo para nossos clientes”, diz.
A Posidonia também tem buscado, juntamente com seus clientes, soluções que possam ajudar a minimizar os impactos do cenário econômico instável. Entre as medidas, a manutenção de equipe enxuta e versátil e o atendimento personalizado na atividade de “ship management” são pontos fortes na estratégia para enfrentar o momento de incerteza.
“São medidas necessárias para continuarmos crescendo organicamente. Nossa projeção é encerrar o primeiro semestre com crescimento de 15% em relação ao mesmo período do ano passado”, estima Abrahão.
A Posidonia atua em cinco segmentos estratégicos: armação, administração e operação de navios (ship management); transporte feeder de contâineres; transporte de granéis sólidos e líquidos; transporte de carga geral e veículos e operação de apoio marítimo.
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