Redação TN Petróleo, Agência Petrobras
A produção total dos contratos em regime de partilha alcançou, pela primeira vez, o patamar de 1,22 milhão de barris de petróleo por dia, em março de 2025. O resultado é 3% superior em comparação ao mês de fevereiro e se deu em função da entrada em operação do segundo poço produtor do FPSO Duque de Caxias, em Mero. Desde 2017, início da série histórica, a produção acumulada em regime de partilha de produção ultrapassa 1,14 bilhão de barris, sendo Búzios o maior produtor. A parcela acumulada da União soma 73,57 milhões de barris. Os dados fazem parte do Boletim de Produção divulgado pela Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA) nesta terça-feira, 20 de maio.
A exportação total de gás natural, considerando consórcios e União, foi de 2,81 milhões de m³ por dia em março, apresentando uma redução de 28% em relação ao mês anterior. A queda foi influenciada pela interrupção temporária na movimentação de gás na plataforma P-77 em Búzios e do FPSO Carioca, em Sépia. Ainda assim, Búzios respondeu por 94% do total exportado. Desde 2017, início da série histórica, a exportação acumulada de gás em regime de partilha de produção soma 3,5 bilhões de m³. A parcela acumulada da União soma 232 milhões m³.
Produção da União
A produção de petróleo da União foi de 122 mil barris por dia (bpd) em março de 2025, considerando os oito contratos de partilha e os Acordos de Individualização da Produção (AIPs) das áreas não contratadas de Atapu, Mero e Tupi. O resultado é 6,8% inferior ao de fevereiro e reflete a queda da participação da União na produção do contrato de partilha de Sépia, o que ocorreu em função do processo de recuperação de custos do Earn Out – um mecanismo contratual previsto nos leilões dos volumes excedentes da cessão onerosa, que permite à empresa contratada recuperar, com parte da produção, diferenças de valores adicionais pagos à União, caso o valor do preço do Brent seja superior ao inicialmente estimado. O campo de Mero segue como o maior produtor de petróleo da União, respondendo por 74% do total.
Em março, a União também teve direito a 138 mil m³/dia de gás natural, oriundos de cinco contratos de partilha e do AIP de Tupi. O resultado é cerca de 44% inferior ao de fevereiro, referindo-se a paradas da exportação da P-77 em Búzios e do FPSO Carioca, localizado no campo de Sépia, que também sofreu redução dos volumes. O Acordo de Individualização da Produção (AIP) da área não contratadas de Tupi responde por 37% da parcela de gás, sendo o maior produtor da União. A expectativa é de retomada gradual dos volumes a partir de maio de 2025, considerando que o retorno da exportação em Búzios ocorreu em abril de 2025 e que o Earn Out é um ajuste temporário previsto nas regras dos contratos de partilha de produção.
Acesse aqui o boletim na íntegra.
Fale Conosco
22