Indicadores

Produção industrial sobe 1,2% em 2013

Apesar da queda em dezembro.

Agência Brasil
04/02/2014 12:40
Produção industrial sobe 1,2% em 2013 Imagem: Divulgação. Apolo Tubulares Visualizações: 343 (0) (0) (0) (0)

 

Com a queda de 3,5% em dezembro ante novembro, a produção industrial brasileira teve crescimento de 1,2% nos doze meses de 2013, divulgou hoje (4) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o resultado anual positivo, a indústria recupera parte das perdas acumuladas em 2012, quando houve retração de 2,5%, e supera a alta de 0,4% de 2011.
Para o coordenador da pesquisa, André Macedo, o ano de 2013 foi marcado por uma perda de ritmo no segundo semestre, e também no mês dezembro: "Quando dividimos esse ano por semestres, temos um primeiro com a indústria avançando 2,2%. No segundo semestre, o ritmo é bem menos intenso, de 0,3%. E dezembro confirma uma produção industrial ao longo do segundo trimestre do ano com ritmo muito mais moderado", explica. Atribui parte da queda de dezembro à concessão de férias coletivas.
O recuo do último mês do ano passado foi o maior desde dezembro de 2008, que registrou -12,2%. A produção industrial de dezembro também caiu se comparada a do mesmo mês de 2012, porém em uma taxa menor: -2,3%. Esse resultado levou o último trimestre a registrar resultados negativos, de -0,3% em relação ao mesmo período do ano anterior, e de -0,8% na comparação com o terceiro trimestre de 2013.
A queda na produção em dezembro foi constatada em 22 dos 27 ramos investigados. A principal influência negativa veio da indústria de veículos automotores, que caiu 17,5%, em grande parte devido às férias coletivas concedidas aos funcionários. Os ramos de máquinas e equipamentos (-6,2%), farmacêutica (-11,7%) e refino de petróleo e produção de álcool (-4,3%) foram outros que tiveram papel importante no recuo geral.
Na separação por categorias de uso, a pesquisa mostra que os bens de capital foram os que mais caíram, com uma taxa negativa de 11,6% ante novembro, apesar de registrar crescimento 1,8% na comparação com dezembro de 2012. O resultado dos bens de capital foi o pior desde janeiro de 2012, e, em dois meses, a categoria acumula perdas de 14,7%.
A categoria de bens de capital foi a principal responsável pela alta anual de 1,2%, já que acumulou crescimento de 13,3%. Os bens intermediários, por outro lado, não variaram, e os de consumo caíram 0,2%. "Foi a categoria que se destacou mais no ano de 2013 e termina o ano com uma perda de ritmo em sua produção", resumiu Macedo.
Com retração de 3,9% em dezembro sobre novembro, os bens intermediários registraram a queda mais intensa desde dezembro de 2008, quando haviam recuado 12,2%. Na comparação com dezembro de 2012 também houve queda nessa categoria de uso, de 2,%.
Os bens de consumo tiveram queda tanto quando analisados os duráveis quanto os não duráveis e semiduráveis. No primeiro caso, o recuo de 3% anulou os ganhos dos últimos dois meses. Já para os semiduráveis e não duráveis, a queda foi de 2,3% ante novembro, a menor entre todas as categorias de uso.

Com a queda de 3,5% em dezembro ante novembro, a produção industrial brasileira teve crescimento de 1,2% nos doze meses de 2013, divulgou hoje (4) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o resultado anual positivo, a indústria recupera parte das perdas acumuladas em 2012, quando houve retração de 2,5%, e supera a alta de 0,4% de 2011.

Para o coordenador da pesquisa, André Macedo, o ano de 2013 foi marcado por uma perda de ritmo no segundo semestre, e também no mês dezembro: "Quando dividimos esse ano por semestres, temos um primeiro com a indústria avançando 2,2%. No segundo semestre, o ritmo é bem menos intenso, de 0,3%. E dezembro confirma uma produção industrial ao longo do segundo trimestre do ano com ritmo muito mais moderado", explica. Atribui parte da queda de dezembro à concessão de férias coletivas.

O recuo do último mês do ano passado foi o maior desde dezembro de 2008, que registrou -12,2%. A produção industrial de dezembro também caiu se comparada a do mesmo mês de 2012, porém em uma taxa menor: -2,3%. Esse resultado levou o último trimestre a registrar resultados negativos, de -0,3% em relação ao mesmo período do ano anterior, e de -0,8% na comparação com o terceiro trimestre de 2013.

A queda na produção em dezembro foi constatada em 22 dos 27 ramos investigados. A principal influência negativa veio da indústria de veículos automotores, que caiu 17,5%, em grande parte devido às férias coletivas concedidas aos funcionários. Os ramos de máquinas e equipamentos (-6,2%), farmacêutica (-11,7%) e refino de petróleo e produção de álcool (-4,3%) foram outros que tiveram papel importante no recuo geral.

Na separação por categorias de uso, a pesquisa mostra que os bens de capital foram os que mais caíram, com uma taxa negativa de 11,6% ante novembro, apesar de registrar crescimento 1,8% na comparação com dezembro de 2012. O resultado dos bens de capital foi o pior desde janeiro de 2012, e, em dois meses, a categoria acumula perdas de 14,7%.

A categoria de bens de capital foi a principal responsável pela alta anual de 1,2%, já que acumulou crescimento de 13,3%. Os bens intermediários, por outro lado, não variaram, e os de consumo caíram 0,2%. "Foi a categoria que se destacou mais no ano de 2013 e termina o ano com uma perda de ritmo em sua produção", resumiu Macedo.

Com retração de 3,9% em dezembro sobre novembro, os bens intermediários registraram a queda mais intensa desde dezembro de 2008, quando haviam recuado 12,2%. Na comparação com dezembro de 2012 também houve queda nessa categoria de uso, de 2,%.

Os bens de consumo tiveram queda tanto quando analisados os duráveis quanto os não duráveis e semiduráveis. No primeiro caso, o recuo de 3% anulou os ganhos dos últimos dois meses. Já para os semiduráveis e não duráveis, a queda foi de 2,3% ante novembro, a menor entre todas as categorias de uso.

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Internacional
UNICA participa de encontro internacional na Coreia de S...
25/08/25
Reconhecimento
HPG Lab é premiado no Prêmio Inventor Petrobras 2025 com...
25/08/25
Combustíveis
Etanol anidro recua e hidratado sobe na semana de 18 a 2...
25/08/25
Firjan
Rede de Oportunidades na Navalshore 2025 bate recorde de...
22/08/25
Mobilidade Sustentável
Shell Eco-marathon Brasil 2025 desafia os limites da mob...
22/08/25
Evento
Cubo Maritime & Port completa três anos acelerando desca...
22/08/25
IBP
27º Encontro do Asfalto discute futuro da pavimentação c...
22/08/25
RenovaBio
ANP aprova primeiro certificado da produção eficiente de...
22/08/25
Pessoas
Bruno Moretti é o novo presidente do Conselho de Adminis...
22/08/25
Gasodutos
ANP realizará consulta pública sobre propostas tarifária...
21/08/25
Combustíveis
Revendedores de combustíveis: ANP divulga orientações de...
21/08/25
Firjan
Investimentos no estado do Rio de Janeiro podem alcançar...
21/08/25
Energia Solar
Thopen inaugura 6 usinas solares e amplia atuação no Par...
21/08/25
Meio ambiente
15 anos depois, artigo técnico sobre emissões fugitivas ...
21/08/25
ANP
Artur Watt Neto e Pietro Mendes são aprovados para diret...
21/08/25
Negócio
KPMG: fusões e aquisições em petróleo têm recuo de quase...
20/08/25
Petrobras
Construção da primeira planta de BioQAV e diesel renováv...
20/08/25
Indústria Naval
Firjan participa da abertura da Navalshore 2025
20/08/25
Margem Equatorial
Sonda afretada pela Petrobras chega ao Amapá para atuar ...
19/08/25
Fenasucro
Fenasucro & Agrocana 2025 movimenta R$ 13,7 bilhões em n...
19/08/25
Firjan
Rio ganha Centro de Referência em Metalmecânica da Firja...
19/08/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.