Iniciativa da ANP gerida pelo IBP formaliza contratos e conecta startups a gigantes como Petrobras, Shell, TotalEnergies e Equinor para impulsionar a inovação e a descarbonização na indústria de O&G
Redação TN Petróleo/Assessoria IBPO Programa NAVE - uma iniciativa da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) gerenciada pelo iUP, hub de inovação do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP) - avançou na segunda-feira (11) para sua fase de aceleração com a assinatura dos contratos com 21 startups selecionadas para 19 desafios da indústria de óleo e gás (O&G). O programa irá aportar cerca de R$ 28 milhões em projetos que visam solucionar desafios tecnológicos cruciais para a indústria de energia, reforçando a sinergia entre a inovação aberta e o setor. Com a assinatura dos contratos, os projetos entram oficialmente em fase de desenvolvimento, com encerramento previsto para junho de 2026.
A formalização aconteceu durante o evento Warm Up Programa NAVE, realizado na sede do IBP, que promoveu a integração entre as startups, as empresas mentoras e a ANP. As 21 empresas selecionadas, oriundas de diversos estados brasileiros, foram escolhidas a partir de um processo competitivo que atraiu 264 empresas. Cada projeto selecionado receberá um investimento que varia de R$ 500 mil a R$ 1 milhão e terá o acompanhamento de uma ou duas empresas ao longo de um ano.
Os desafios propostos buscam soluções para temas como o aumento da eficiência operacional, o desenvolvimento de combustíveis de baixo carbono, a aplicação de tecnologias da indústria 4.0 como IA e IoT, além da segurança operacional e proteção ambiental.
"Só vamos superar os enormes desafios da descarbonização e da transição energética com tecnologia e inovação. O NAVE materializa essa visão, conectando a agilidade das startups com a expertise e a capacidade de investimento da nossa indústria. Não se trata apenas de recursos financeiros, mas de construir um futuro de base tecnológica para uma energia mais eficiente e descarbonizada", afirmou Roberto Ardenghy, presidente do IBP.
"Estarmos aqui hoje, reunidos com startups e institutos de ciência e tecnologia (ICTs), empresas petrolíferas participantes do Programa e IBP, materializando uma visão construída com muito diálogo, coragem e trabalho técnico. Nossa premissa é de que a inovação regulada pode – e deve – ser um vetor de transformação para o setor energético brasileiro", afirmou o Diretor da ANP Fernando Moura.
O programa é fomentado por recursos da cláusula de Pesquisa, Desenvolvimento & Inovação (PD&I), presente nos contratos de exploração e produção. Entre as empresas que apoiam a iniciativa com recursos e mentoria estão gigantes como Petrogal Brasil, TotalEnergies, China National Petroleum Corporation (CNPC), Shell, ExxonMobil, Equinor, Repsol Sinopec, China National Offshore Oil Corporation (CNOOC) e Petrobras.
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