Meio ambiente

Projeto de Monitoramento de Praias registrou mais de 8 mil aves marinhas nas praias de SC, PR, SP e RJ

Redação TN Petróleo, Agência Petrobras
23/03/2021 21:04
Visualizações: 619 (0) (0) (0) (0)

DivulgaçãoSegundo levantamento realizado em 2020 pelo Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS), executado pela Petrobras, dos cerca de 15.489 animais encontrados, mais da metade, 8.951, foram aves marinhas. Os Pinguins de Magalhães (Spheniscus magellanicus) lideram a lista, com 5.656 animais registrados, seguido do gaivotão (Larus domenicanus), com 810 encontrados, do Bobo-pequeno (Puffinus puffinus), com 770 e do Atobá-pardo (Sula leucogaster), com 708.

Muitos são encontrados mortos ou machucados, afetados por lixo, petrechos de pesca e outras interferências das ações humanas. Nas praias do Rio de Janeiro, por exemplo, 63,9% das fragatas encontradas debilitadas apresentavam sinais do contato humano como lesões causadas por linhas de pipa com cerol e linha chilena. No litoral de São Paulo, nas praias Grande, Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe, grande parte das gaivotas e atobás foram resgatados e diagnosticados com intoxicação alimentar, em função da ingestão de lixo.

As equipes dos Projetos de Monitoramentos de Praias (PMPs) atuam diariamente e todos os animais marinhos encontrados debilitados ou mortos são avaliados e, quando necessário, são encaminhados para o atendimento veterinário.

O período da reabilitação pode demorar alguns meses, de acordo com o estado de saúde de cada animal. De maneira geral, as aves marinhas chegam as unidades de tratamento apresentando hipotermia (temperatura abaixo do normal), hipoglicemia (falta de açúcar no sangue) e desidratação. “Os animais muitas vezes perdem a mobilidade, a capacidade de voar e de caçar sozinhos. O tratamento visa propiciar a estas aves a recuperação de movimento/voo e de alimentação espontânea, para que possam sobreviver na natureza. Avaliamos, ainda, o peso adequado e a integridade das penas, para que a soltura possa ser realizada com sucesso”, comenta o engenheiro ambiental da Petrobras, Thiago Otto.

Gaivota de botinha

Nas reabilitações mais longas, pensando em reduzir as consequências do período em cativeiro, a Unidade de Estabilização de Animais Marinhos da Univali, localizado em Penha (SC), estruturado e mantido pelo PMP-BS, desenvolveu uma “botinha” para as gaivotas – um curativo para evitar possíveis lesões em função dos longos períodos apoiadas somente no piso plano. “Quando estão na natureza, é difícil as gaivotas formarem calos, pois ficam na areia, no mar ou voando ”, explica Otto.

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Hidrogênio
ANP produz relatório sobre o marco legal do hidrogênio d...
06/09/24
ANP
Aprimoramento das resoluções sobre dados digitais de poç...
05/09/24
Onshore
ANP mantém entendimento sobre poços órfãos
05/09/24
ANP
Gás natural: revisão das especificações e controles de q...
05/09/24
ANP
Agenda regulatória 2025-2026 da ANP passará por consulta...
05/09/24
Gás Natural
NTS lança o ConnectGas
05/09/24
Oferta Permanente
Cresce 70% o número de blocos sob contrato na fase de ex...
05/09/24
Energia elétrica
ANEEL aciona bandeira vermelha patamar 1
05/09/24
Energia Elétrica
ANEEL aciona bandeira vermelha patamar 1
05/09/24
Apoio Marítimo
Camorim anuncia lançamento de nova embarcação Azimutal
05/09/24
Reconhecimento
Foresea conquista Selo Prata no GHG Protocol
04/09/24
Brasil/China
Investimentos chineses crescem 33% no Brasil em 2023, co...
04/09/24
Logística
Petrobras concentra operações aéreas para o campo de Búz...
04/09/24
Transição Energética
Governo do Paraná e Aneel abordam políticas públicas e t...
04/09/24
Aviação
ANP e ANAC firmam acordo de cooperação técnica sobre com...
04/09/24
Pessoas
Kedi Wang chega ao conselho de administração da CPFL Energia
04/09/24
Publicação
Certificação de hidrogênio verde é tema de livro publica...
03/09/24
MME
Comissão de Infraestrutura do Senado aprova a PL Combust...
03/09/24
Resultado
Em julho, o Brasil produziu 4,181 milhões boe/d, divulga ANP
03/09/24
Pessoas
Claudio Fontes Nunes é o novo diretor-executivo de E&P d...
03/09/24
Eólica Offshore
Falta de clareza dos critérios e da previsibilidade da a...
03/09/24
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.