<P>O presidente do Grupo Cosipar, Luiz Carlos Monteiro, fez uma apresentação do novo empreendimento, ontem, na sede da Usipar, em Barcarena. O projeto está sendo implantado em fases e prevê cinco unidades de produção. A capacidade final prevista é de dois milhões de toneladas de ferro-gusa e...
O LiberalO presidente do Grupo Cosipar, Luiz Carlos Monteiro, fez uma apresentação do novo empreendimento, ontem, na sede da Usipar, em Barcarena. O projeto está sendo implantado em fases e prevê cinco unidades de produção. A capacidade final prevista é de dois milhões de toneladas de ferro-gusa e um milhão de toneladas de aço por ano.
Durante a apresentação da Usipar, Luiz Monteiro criticou a demora na conclusão das eclusas de Tucuruí e também a falta de implementação das hidrovias, que poderão possibilitar uma grande redução nos custos de produção da usina, além de tornar o produto mais competitivo no mercado internacional. 'Estamos dando um passo importante para a integração do Estado com o Centro-Sul do País. Mas é preciso que o governo invista nessa integração e que ela possa ser intermodal', disse Monteiro.
De acordo com o presidente do Grupo Cosipar, a exportação de ferro-gusa e aço será feita para países como Estados Unidos, Canadá e China, entre outros. A meta é de que já nessa primeira fase do projeto 70% de sua produção seja para o mercado externo e 30% para o mercado interno. Para o mercado interno, a Usipar está desenvolvendo uma linha de produção de telhas galvanizadas que, a partir de novembro, serão fabricadas em diversas cores. A inauguração do espaço de fabricação dessas telhas foi realizada no final da manhã de ontem, no complexo Usipar.
Como o projeto foi elaborado para atuar numa grande linha de produção e de exportação, a conclusão está prevista para 2012. Vale ressaltar que a maior parte da matéria-prima que será usada na usina virá de Marabá, no sul do Pará, de onde a empresa trará o minério de ferro que adquire na forma bruta da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD).
Monteiro destaca que a Usipar utilizará uma nova tecnologia para a produção de ferro-gusa em fornos de pequeno e médio porte, reduzindo o consumo de carvão vegetal e facilitando o uso de outros combustíveis alternativos, tornando a produção mais limpa. Nessa primeira fase a produção será toda com o uso de coque (carvão mineral), em substituição ao carvão vegetal. Uma das unidades do projeto prevê também a produção de aglomerados e fertilizantes. E no entorno de todas elas, Monteiro destaca que haverá um cinturão verde. Toda a água utilizada na produção, segundo ele, também será reciclada e tratada em sistemas de água e esgoto.
Mesmo sem a implementação da hidrovia Araguaia-Tocantins, considerada vital pelo setor siderúrgico, o Grupo Cosipar, associado à MC Log, já começou a fazer o escoamento do ferro da CVRD em via modal hidroviária. De forma experimental, o Grupo está realizando embarques de ferro de Marabá para Barcarena.
Fonte: O Liberal
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