Objetivo é estabelecer cooperação técnico-científica para promoção de estratégias de mobilidade sustentável a partir das fontes de bioenergia disponíveis no País.
Redação TN Petróleo/Assessoria MMEFoi assinado nesta quarta-feira (24/11) o Protocolo de Mobilidade Sustentável de Baixo Carbono (MSBC), documento alinhado aos objetivos do Programa Combustível do Futuro do Ministério de Minas e Energia (MME). O protocolo tem como objetivo estabelecer cooperação técnico-científica para intercâmbio de conhecimentos, informações, experiências e estudos para promover estratégia de mobilidade sustentável para o Brasil a partir das fontes de bioenergia disponíveis.
O acordo congrega entidades da bioenergia e da indústria automotiva como Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA), Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA), Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (SINDIPEÇAS), Sociedade de Engenheiros da Mobilidade (SAE Brasil) e União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA).
A interação da indústria automotiva e do setor de combustíveis é fundamental para atingir os objetivos do Programa Combustível do Futuro. Criado pela Resolução do CNPE n° 7/2021, o programa busca promover a harmonização de programas e políticas públicas que agem tanto sobre o setor automotivo como de combustíveis e biocombustíveis, tais como RenovaBio, Rota 2030, Proconve e Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular.
O Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque (foto), ressaltou a importância das políticas públicas de biocombustíveis e o papel de liderança do Brasil no Diálogo de Alto Nível da ONU sobre transição energética. “O Brasil se comprometeu a reduzir a intensidade de carbono da matriz de combustíveis em 10% até 2030”, disse. O ministro também destacou a cooperação bilateral com a Índia, parceiro estratégico do País no etanol.
Para o Secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do MME, Rafael Bastos, “a bioenergia faz parte da solução para mobilidade sustentável combinada à eletrificação”. E de acordo com o Diretor de Biocombustíveis do MME, Pietro Mendes, “o protocolo representa importante avanço na necessária cooperação entre o setor público e privado, de forma a descarbonizar o setor de transportes”.
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