Siderurgia

Queda do mercado e fator câmbio influenciam resultados da Usiminas no 3T14

Redação/ Assessoria
29/10/2014 19:31
Queda do mercado e fator câmbio influenciam resultados da Usiminas no 3T14 Imagem: Divulgação Instituto Aço Brasil Visualizações: 668 (0) (0) (0) (0)

 

A queda do consumo de aços planos no Brasil – estimada em 5% no 3T14 em relação ao trimestre anterior – e os efeitos cambiais causados pela desvalorização do dólar impactaram os resultados da Usiminas. A Companhia registrou um prejuízo líquido de R$24 milhões no 3T14, contra um lucro líquido de R$129 milhões no 2T14. Já o EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) alcançou R$357 milhões, queda de 35% em relação ao período anterior.
 
No 3T14, o volume total de vendas de aço, de 1,4 milhão de t, apresentou queda de 4% se comparado ao 2T14. O volume comercializado no mercado interno teve queda de 14%, motivado principalmente pela desaceleração de vários setores industriais. Em função desta menor demanda no mercado interno, a Usiminas direcionou ao mercado externo 337 mil t, um incremento de 53% na comparação com o trimestre anterior.
 
A produção de aço bruto das usinas de Ipatinga e de Cubatão foi de 1,4 milhão de t, menos 12% em relação à do 2T14.
 
Segundo Rômel Erwin de Souza, que assumiu a presidência da Companhia no final do 3T14 (25/09), as principais cadeias consumidoras de aços planos acumularam perdas ao longo do período. “A consequência deste cenário é um aperto das nossas margens. Naturalmente, este foi um ano atípico, com eleições e Copa do Mundo. Mas sou da opinião de que temos muito o que trabalhar internamente para melhorar a nossa competitividade. E isso significa olhar de forma responsável para os nossos custos operacionais, com uma visão industrial mais rigorosa, de modo que quando a demanda melhorar estejamos mais fortalecidos e preparados”, afirma o presidente.
 
Ainda segundo Rômel, a Usiminas tem um portfólio de produtos premium, alinhados às maiores necessidades do Brasil na área de infraestrutura e aumento de consumo. “Este é um diferencial que temos há 52 anos e que só pôde ser construído com o trabalho verdadeiramente de equipe. O conhecimento tornou a Usiminas uma liderança incontestável no Brasil e nas Américas. Nossa gestão quer contribuir para isso. Pois na base de qualquer transformação estão as pessoas”, conclui.
 
Já os investimentos no 3T14 cresceram 3% e totalizaram R$ 268 milhões, focados em melhorias operacionais na sinterização (Usina de Cubatão) e no alto-forno 3 (Usina de Ipatinga), além da modernização da Coqueria II (Usina de Ipatinga), entre outros projetos. A reforma da Coqueria aumentará a produção própria de coque e tem previsão de entrada em operação no 1º semestre de 2015.
 
 Mineração
 
Na Mineração Usiminas, o volume de vendas no 3T14 foi de 1,2 milhão de toneladas, 15% inferior ao do 2T14, em função da fraca demanda do mercado e dos baixos patamares de preço. Já a produção foi de 1,4 milhão de t, 8% abaixo do volume de 2T14, em linha com a estratégia da Companhia de equilibrar produção e vendas.

A queda do consumo de aços planos no Brasil – estimada em 5% no 3T14 em relação ao trimestre anterior – e os efeitos cambiais causados pela desvalorização do dólar impactaram os resultados da Usiminas.

A Companhia registrou um prejuízo líquido de R$24 milhões no 3T14, contra um lucro líquido de R$129 milhões no 2T14. Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) alcançou R$357 milhões, queda de 35% em relação ao período anterior.
 
No 3T14, o volume total de vendas de aço, de 1,4 milhão de t, apresentou queda de 4% se comparado ao 2T14.

O volume comercializado no mercado interno teve queda de 14%, motivado principalmente pela desaceleração de vários setores industriais.

Em função desta menor demanda no mercado interno, a Usiminas direcionou ao mercado externo 337 mil t, um incremento de 53% na comparação com o trimestre anterior.
 
A produção de aço bruto das usinas de Ipatinga e de Cubatão foi de 1,4 milhão de t, menos 12% em relação à do 2T14.
 
Segundo Rômel Erwin de Souza, que assumiu a presidência da Companhia no final do 3T14 (25/09), as principais cadeias consumidoras de aços planos acumularam perdas ao longo do período.

“A consequência deste cenário é um aperto das nossas margens. Naturalmente, este foi um ano atípico, com eleições e Copa do Mundo. Mas sou da opinião de que temos muito o que trabalhar internamente para melhorar a nossa competitividade. E isso significa olhar de forma responsável para os nossos custos operacionais, com uma visão industrial mais rigorosa, de modo que quando a demanda melhorar estejamos mais fortalecidos e preparados”, afirma o presidente.
 
Ainda segundo Rômel, a Usiminas tem um portfólio de produtos premium, alinhados às maiores necessidades do Brasil na área de infraestrutura e aumento de consumo. “Este é um diferencial que temos há 52 anos e que só pôde ser construído com o trabalho verdadeiramente de equipe. O conhecimento tornou a Usiminas uma liderança incontestável no Brasil e nas Américas. Nossa gestão quer contribuir para isso. Pois na base de qualquer transformação estão as pessoas”, conclui.
 
Já os investimentos no 3T14 cresceram 3% e totalizaram R$ 268 milhões, focados em melhorias operacionais na sinterização (Usina de Cubatão) e no alto-forno 3 (Usina de Ipatinga), além da modernização da Coqueria II (Usina de Ipatinga), entre outros projetos.

A reforma da Coqueria aumentará a produção própria de coque e tem previsão de entrada em operação no 1º semestre de 2015.
 
Mineração
 
Na Mineração Usiminas, o volume de vendas no 3T14 foi de 1,2 milhão de toneladas, 15% inferior ao do 2T14, em função da fraca demanda do mercado e dos baixos patamares de preço. Já a produção foi de 1,4 milhão de t, 8% abaixo do volume de 2T14, em linha com a estratégia da Companhia de equilibrar produção e vendas.

 

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Bacia de Santos
bp anuncia descoberta de petróleo no poço exploratório B...
05/08/25
Bunker
Bunker One e Acelen passam da marca de 60 embarcações ab...
05/08/25
Etanol
Pedra Agroindustrial recebe autorização da ANP para inic...
04/08/25
Evento
Biocombustíveis de nova geração ganham espaço na Fenasuc...
04/08/25
Negócio
PPSA vai comercializar 500 mil barris de Atapu em agosto
04/08/25
Descomissionamento
Contrato de embarcações voltadas à campanha de prontidão...
04/08/25
Combustíveis
Etanol registra alta na última semana de julho, aponta C...
04/08/25
Contratos
Oil States consegue novos contratos com a Petrobras
01/08/25
Santa Catarina
SCGÁS garante fornecimento de gás natural em Santa Catarina
01/08/25
Gás Natural
Algás amplia a interiorização do Gás Natural com rede pi...
01/08/25
Energia Elétrica
ONS divulga resultado do 2º Mecanismo Competitivo para c...
01/08/25
Gás Natural
Gasmig reduz tarifas de gás natural para indústrias e ve...
01/08/25
Evento
O principal congresso de END & Inspeção da América Latin...
01/08/25
Brasil
Governo Trump isenta petróleo e derivados de nova tarifa...
01/08/25
Combustíveis
ANP retoma Programa de Monitoramento da Qualidade dos Co...
01/08/25
Evento
Conferência Internacional de Energias Inteligentes acont...
01/08/25
Pré-Sal
MODEC celebra 15 e 10 anos dos FPSOs MV20 e MV26
31/07/25
Biodiesel
Produção de biodiesel em MT sobe 4,64% em junho no compa...
31/07/25
Sergipe Oil & Gas 2025
Sergipe Oil & Gas 2025 reforça protagonismo do estado na...
31/07/25
Acordo
Assinado acordo de leniência com empresas de energia e i...
31/07/25
Evento
Congresso da FIEE debate segurança energética em cenário...
31/07/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

22