Estudo

Redução de ICMS sobre o etanol trará ganhos para SP

Estudo foi produzido pela Unica, Fipe e USP.

Ascom Unica
27/02/2014 14:46
Visualizações: 1095 (0) (0) (0) (0)

 

A redução do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) cobrado sobre as vendas de etanol hidratado no estado de São Paulo, dos atuais 12% para 7%, terá impacto positivo sobre empregos, produção industrial e a geração de riqueza no estado. A conclusão está em um estudo produzido para a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), da Universidade de São Paulo (USP).
O estudo foi entregue no final de 2013 ao Assessor Especial para Assuntos Estratégicos, João Carlos Meirelles e aos Secretários da Energia, José Aníbal, do Meio-Ambiente, Bruno Covas, da Agricultura, Monika Bergamaschi e da Fazenda, Andrea Calabi, pela presidente da Unica, Elizabeth Farina, acompanhada do Professor Joaquim Guilhoto, que liderou o trabalho. Uma das principais conclusões do documento é que o ICMS mais baixo sobre o etanol vai resultar em um aumento expressivo no PIB paulista, que cresceria em até R$840 milhões anuais.
“É um crescimento que pode gerar mais de 11 mil novos postos de trabalho no estado, com benefícios adicionais para a indústria de bens de capital que abastece o setor sucroenergético, quase toda ela instalada no estado de São Paulo e hoje enfrentando uma ociosidade de 50%”, afirma Farina. Ela destaca que o estudo aponta também um ganho de R$ 340 milhões anuais para a massa salarial no estado.
O trabalho da FIPE mostra que a adoção do ICMS de 7% para o etanol traria benefícios diretos também para os mais de 15 mil produtores independentes de cana do estado de São Paulo, que teriam seu produto valorizado. O valor agregado dos municípios canavieiros aumentaria sensivelmente, ampliando a participação desses municípios na distribuição do ICMS estadual.
O corte no ICMS produziria uma perda máxima de arrecadação para o estado estimada em R$190 milhões anuais, valor muito inferior ao dos ganhos econômicos e sociais que seriam obtidos. Esse cálculo parte do pressuposto que não haveria incremento no ICMS cobrado sobre a gasolina, hoje de 25%. O estudo oferece diversas alternativas ao governo, entre elas pequenos incrementos na tributação sobre o combustível fóssil para recuperar eventuais perdas de arrecadação.
“O estudo mostra que um pequeno aumento no ICMS sobre a gasolina, de 1,7 pontos percentuais, manteria os ganhos econômicos e sociais e recomporia a arrecadação estadual, com impacto mínimo sobre o preço de bomba e o índice inflacionário, estimado em menos de 0,01%”, explica Farina.
A presidente da Unica lembra que a vasta maioria do etanol consumido no estado de São Paulo é também produzida no estado. “Não havendo impacto na economia de outros estados, não haveria motivo para que esse ajuste fosse objeto de resistência ou críticas, até porque a medida avança ainda mais na questão ambiental, reduzindo emissões por meio do aumento no uso do etanol, com elevados benefícios para a saúde pública”, disse.
“São Paulo sempre teve uma conduta exemplar no tocante ao etanol hidratado, com o recolhimento do ICMS mais baixo do Brasil e resultados sociais e ambientais sempre significativos. A redução adicional do ICMS viria gerar novos estímulos de grande importância, que não podem ser ignorados porque mantém São Paulo na vanguarda nacional, seguramente como o estado mais ‘verde’ do país”, concluiu Farina.

A redução do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) cobrado sobre as vendas de etanol hidratado no estado de São Paulo, dos atuais 12% para 7%, terá impacto positivo sobre empregos, produção industrial e a geração de riqueza no estado. A conclusão está em um estudo produzido para a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), da Universidade de São Paulo (USP).

O estudo foi entregue no final de 2013 ao Assessor Especial para Assuntos Estratégicos, João Carlos Meirelles e aos Secretários da Energia, José Aníbal, do Meio-Ambiente, Bruno Covas, da Agricultura, Monika Bergamaschi e da Fazenda, Andrea Calabi, pela presidente da Unica, Elizabeth Farina, acompanhada do Professor Joaquim Guilhoto, que liderou o trabalho. Uma das principais conclusões do documento é que o ICMS mais baixo sobre o etanol vai resultar em um aumento expressivo no PIB paulista, que cresceria em até R$840 milhões anuais.

“É um crescimento que pode gerar mais de 11 mil novos postos de trabalho no estado, com benefícios adicionais para a indústria de bens de capital que abastece o setor sucroenergético, quase toda ela instalada no estado de São Paulo e hoje enfrentando uma ociosidade de 50%”, afirma Farina. Ela destaca que o estudo aponta também um ganho de R$ 340 milhões anuais para a massa salarial no estado.

O trabalho da FIPE mostra que a adoção do ICMS de 7% para o etanol traria benefícios diretos também para os mais de 15 mil produtores independentes de cana do estado de São Paulo, que teriam seu produto valorizado. O valor agregado dos municípios canavieiros aumentaria sensivelmente, ampliando a participação desses municípios na distribuição do ICMS estadual.

O corte no ICMS produziria uma perda máxima de arrecadação para o estado estimada em R$190 milhões anuais, valor muito inferior ao dos ganhos econômicos e sociais que seriam obtidos. Esse cálculo parte do pressuposto que não haveria incremento no ICMS cobrado sobre a gasolina, hoje de 25%. O estudo oferece diversas alternativas ao governo, entre elas pequenos incrementos na tributação sobre o combustível fóssil para recuperar eventuais perdas de arrecadação.

“O estudo mostra que um pequeno aumento no ICMS sobre a gasolina, de 1,7 pontos percentuais, manteria os ganhos econômicos e sociais e recomporia a arrecadação estadual, com impacto mínimo sobre o preço de bomba e o índice inflacionário, estimado em menos de 0,01%”, explica Farina.

A presidente da Unica lembra que a vasta maioria do etanol consumido no estado de São Paulo é também produzida no estado. “Não havendo impacto na economia de outros estados, não haveria motivo para que esse ajuste fosse objeto de resistência ou críticas, até porque a medida avança ainda mais na questão ambiental, reduzindo emissões por meio do aumento no uso do etanol, com elevados benefícios para a saúde pública”, disse.

“São Paulo sempre teve uma conduta exemplar no tocante ao etanol hidratado, com o recolhimento do ICMS mais baixo do Brasil e resultados sociais e ambientais sempre significativos. A redução adicional do ICMS viria gerar novos estímulos de grande importância, que não podem ser ignorados porque mantém São Paulo na vanguarda nacional, seguramente como o estado mais ‘verde’ do país”, concluiu Farina.

 

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Firjan
Produção de petróleo na porção fluminense da Bacia de Ca...
01/07/25
ANP
Divulgado o resultado final do PRH-ANP 2025
01/07/25
Evento
Maior congresso técnico de bioenergia do mundo reúne 1,6...
01/07/25
Energia Eólica
Nova MP não será suficiente para conter impactos pervers...
30/06/25
Combustíveis
Gasolina cai só 0,78% em junho, mesmo após reajuste de 5...
30/06/25
Evento
Brasil avança na transição energética com E30 e B15 e re...
30/06/25
Fiscalização
ANP divulga resultados de ações de fiscalização em 12 un...
30/06/25
Pessoas
Patricia Pradal é a nova presidente da Chevron América d...
30/06/25
IBP
Manifesto em Defesa do Fortalecimento da ANP
30/06/25
Resultado
ANP divulga dados consolidados do setor regulado em 2024
30/06/25
Etanol
Preços do etanol sobem na última semana de junho
30/06/25
Combustíveis
Fiscalização: ANP realiza novo debate sobre medida repar...
27/06/25
Margem Equatorial
Capacidade de inovação da indústria de O&G impulsiona es...
27/06/25
Biocombustíveis
Sifaeg comemora aprovação do E30 e destaca ganhos para o...
27/06/25
Transição Energética
Sebrae Rio promove Seminário sobre Transição Energética ...
27/06/25
Austral Engenharia
Austral Engenharia aposta em eficiência energética e sus...
27/06/25
Asfalto
Importação de asfaltos: ANP prorroga data para adequaçõe...
27/06/25
Gás Natural
Comgás recebe 41 propostas em chamada pública para aquis...
27/06/25
Offshore
Petrobras assina convênio para desenvolver operações off...
27/06/25
RenovaBio
ANP publicará lista de sanções a distribuidores de combu...
26/06/25
Logística
Gás natural: a ANP fará consulta pública sobre Plano Coo...
26/06/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.