Ampliação

Refinaria da Petrobras no Rio Grande do Norte recebe licenças para início das obras

A Petrobras recebe hoje, todas as licenças do Governo do Estado do Rio Grande do Norte que permitirão o início das obras de ampliação da Refinaria Potiguar Clara Camarão (RPCC). A refinaria funcionará com a adequação das instalações existentes do Pólo Industrial de Guamaré, que já prod

Agência Petrobras
02/10/2009 15:01
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A Petrobras recebe hoje, todas as licenças do Governo do Estado do Rio Grande do Norte que permitirão o início das obras de ampliação da Refinaria Potiguar Clara Camarão (RPCC). A refinaria funcionará com a adequação das instalações existentes do Pólo Industrial de Guamaré, que já produz gás liquefeito de petróleo (GLP), conhecido como gás de cozinha, diesel e querosene de aviação (QAV), e vai produzir, a partir de 2010, gasolina e diesel com qualidade internacional (teor de enxofre de 50 ppm), além de nafta petroquímica.


Como todas as refinarias da Petrobras, a Clara Camarão poderá refinar tanto petróleo pesado da Bacia de Campos como petróleo leve do pré-sal. Entretanto, nesta primeira fase, o petróleo que será processado pela refinaria será o produzido no Rio Grande do Norte e a capacidade de processamento será de 30 mil barris de petróleo por dia. Além disso, a RPCC produzirá 4,5 mil barris diários de gasolina, o que tornará o estado auto-suficiente em relação a este produto, e 11.700 m3 de GLP.

Desde a sua implantação, o Pólo Industrial de Guamaré recebeu um montante de investimentos de US$ 1,65 bilhão. O investimento na ampliação das instalações será de US$ 191 milhões, totalizando US$ 1,84 bilhão. Após as obras, a Clara Camarão contará com um novo quadro de bóias com capacidade para atracar navios de 50 mil toneladas, além de uma unidade de produção de gasolina automotiva. Assim, o Rio Grande do Norte terá uma refinaria moderna, que produzirá após a sua conclusão, 18 mil m3 de gasolina, 42 mil m3 de diesel, 7.500 m3 de QAV, 11.700 toneladas de GLP e 3 mil m3 de nafta petroquímica.

Homenagem a Clara Camarão, índia brasileira que liderou um grupo de nativas na luta contra os holandeses durante a colonização, esta será a primeira refinaria da Petrobras que recebe nome de mulher. Clara Camarão comandou um batalhão feminino que teve atuação decisiva na batalha ocorrida na cidade de Porto Calvo em 1637.

A Clara Camarão é uma das cinco unidades de refino projetadas pela Petrobras para elevar sua produção em 1,2 milhões de barris/dia até 2015. A capacidade de refino da Petrobras no Brasil é de 1,9 milhões de barris/dia, volume que é superior à demanda nacional de derivados, atualmente em torno de 1,8 milhão de barris/dia. Com isso a Petrobras terá capacidade excedente de derivados, principalmente óleo diesel de alta qualidade, para exportação.
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