Jornal do Commercio
O Rio de Janeiro vai receber uma refinaria de R$ 3,5 bilhões. Ontem, integrantes do Prominp de Pernambuco conferiram as ações para a instalação do empreendimento fluminense
Pernambuco pode se beneficiar das experiências que o Rio de Janeiro vem desenvolvendo para trabalhadores e empresas que vão trabalhar no pólo petroquímico fluminense. Lá, a Petrobras está investindo US$ 3,5 bilhões em uma nova refinaria que deve entrar em operação no mesmo ano da refinaria de Pernambuco. Ontem, os integrantes locais do Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróle e Gás (Prominp) conferiram o que a cidade de São Gonçalo, no Rio de Janeiro, está fazendo para se preparar para uma refinaria.
Pouco depois de anunciar a refinaria em Pernambuco - que terá forte produção de diesel -, a Petrobras confirmou uma refinaria de produtos petroquímicos no Rio de Janeiro. Na planta fluminense, estima-se um investimento inicial de US$ 3,5 bilhões e geração de até 50 mil empregos quando estiver operando todo o pólo petroquímico. "Tem que compartilhar experiências que dão certo para ganhar tempo", afirmou o executivo da Petrobras e coordenador de redes de excelência do Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróle e Gás (Prominp), Michel Fabianski.
"O local em que vamos construir o Centro de Inteligência de São Gonçalo (CISG) é uma região muito pobre, com 70% de desemprego. O que a gente fez foi mapear que tipo de formação os trabalhadores de lá possuem, o que a Petrobras vai precisar e que tipo de cursos vamos oferecer", afirmou Rafael Eira, responsável pela formatação do CISG. Já em março o CISG começa a ter aulas para os futuros profissionais demandados - que são, em grande parte, funções similares às que vão ser necessárias para a refinaria em Pernambuco. No caso de São Gonçalo, calcula-se a necessidade de formar 26 mil pessoas, em 113 categorias diferentes.
No âmbito do Prominp, Pernambuco vai contar com cinco centros de excelência para formação de pessoal para os grandes projetos, como o estaleiro, refinaria e as plantas do pólo de poliéster. São centros na área de tecnologia de soldagem, manutenção industrial, capacitação profissional, metalmecânica e um projeto de cidade da solda. "Pernambuco está respondendo muito bem ao desafio de formação de profissionais", analisou o executivo da Petrobras.
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