Biocombustíveis

Repsol adquire 20% da Algaenergy

A petroleira Repsol adquiriu 20% de AlgaEnergy, companhia líder na pesquisa com microalgas. O acordo complementa e fortalece as linhas de pesquisa da Repsol com o uso de microalgas para a produção de biocombustíveis de segunda geração, e sua entrada no capital de AlgaEnergy acelera e diversifi

Redação
05/08/2010 10:15
Visualizações: 759
A petroleira Repsol adquiriu 20% de AlgaEnergy, companhia líder na pesquisa com microalgas. O acordo complementa e fortalece as linhas de pesquisa da Repsol com o uso de microalgas para a produção de biocombustíveis de segunda geração, e sua entrada no capital de AlgaEnergy acelera e diversifica sua estratégia em P&D neste campo.
 

Com esta participação, Repsol toma parte em um projeto empresarial com base tecnológica e de elevada qualidade científica, para seleção, melhorias, cultivo e comercialização de diferentes produtos derivados das microalgas, incluída a captura e fixação de CO2, e a obtenção de matérias-primas para a produção de biocombustíveis. Paralelamente, Repsol continuará com o desenvolvimento de outras linhas de pesquisa neste mesmo campo.


A aquisição da participação de 20% da AlgaEnergy ocorreu por meio da Repsol Novas Energias. A sociedade comprou 10% mediante ampliação de capital, e outros 10% de forma direta do sócio-fundador da companhia, Augusto Rodríguez-Villa. Repsol cooperará ativamente na companhia como sócio-tecnológico e contará com dois representantes no Conselho de Administração.

 

Repsol e as microalgas


No mês de abril, Repsol criou a Unidade de Negócio de Novas Energias, que tem por objetivo identificar oportunidades, promover projetos e levar a cabo iniciativas de negócio en âmbitos como a bioenergia e as energias renováveis aplicadas no transporte, e a outros setores que podem apresentar sinergias com os atuais negócios da companhia nos entornos geográficos em que que opera.

 

Repsol desenvolve na atualidade diversas linhas de pesquisa para o uso de microalgas como fonte de obtenção de biocombustíveis avançados.


As microalgas se apresentam como uma alternativa eficaz para a obtenção de biocombustíveis, por se tratarem de um recurso não alimentício. Tem alta capacidade de fixação de CO2 e de transformá-lo em matérias-primas para a produção de biocombustíveis. Nos próximos anos, será necessário dar passos até sua industrialização, de maneira que se alcance sua viabilidade técnica e econômica em grande escala.


Dentro do Projeto CENIT PIIBE (Projeto de Inovação para o Impulso do Biodiesel na Espanha), coordenado por Repsol, as pesquisas da companhia demostraram que o uso das algas para a produção de óleos para combustíveis cumpre uma dupla função: por um lado, absorvem as emissões de CO2 presentes na atmosfera, e por outro, desenvolvem uma energia de origem vegetal com cultivos que não interferem na alimentação, com o que se contribui a combater dois dos grandes desafios que enfrenta a sociedade atual.


AlgaEnergy

 

É uma sociedade anônima fundada em 2007, promovida por um grupo de empresários de reconhecida experiência e solvência. Seu Presidente e Conselheiro Delegado é Augusto Rodríguez-Vila, o Vice-presidente é Juan Mato e o Diretor Científico é o professor Miguel García Guerrero, uma das autoridades mundiais na matéria, com 30 anos de experiência em pesquisas com microalgas.

 

AlgaEnergy apresenta grandes possibilidades de desenvolvimento e sucesso, graças às suas patentes, à qualidade de sua equipe, científica e técnica, e sua colaboração ativa com diferentes centros de pesquisa e universidades de prestígio, como o CSIC ou as Universidades de Sevilha, Almería e Santiago, cujos pesquisadores gozam de uma elevada reputação internacional nesta matéria.

 

Em abril deste ano, AlgaEnergy recebeu o “Prêmio Madri+d” 2009 como Melhor Plano de Empresa de Base Tecnológica.


Por trás da operação, o conjunto de acionistas de AlgaEnergy está formado por Augusto Rodríguez-Vila (45%), Repsol (20%), Perseo-Sociedade Capital de Risco de Iberdrola (20%) e outros acionistas independentes que somam os 15% restantes.
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