Rio de Janeiro

Retomada: Balança comercial do Rio tem superávit de US$ 3,3 bilhões em quatro meses

Redação/Assessoria Firjan
25/06/2019 21:39
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O Rio de Janeiro aumentou em 14% (US$ 9,3 bilhões) suas exportações e reduziu em 1% (US$ 6 bilhões) as importações de janeiro a abril deste ano, registrando saldo comercial positivo de US$ 3,3 bilhões, em comparação ao mesmo período de 2018. Com isso, a representatividade do estado no comércio exterior do país foi de 12%, sendo o segundo player com fluxo internacional mais expressivo, atrás apenas de São Paulo. É o que afirma o Boletim Rio Exporta de maio, elaborado pela Firjan.

“O boletim mostra que o estado do Rio está conseguindo manter um saldo positivo de comércio, a despeito do cenário de crise mundial, com disputas comerciais e elevação de tarifas“, destaca Flávia Cristina Lima Alves, especialista em Comércio Exterior da Firjan.

De acordo com o estudo, no acumulado anual, o incremento de vendas externas foi ocasionado pela receita de produtos básicos (13%) e, principalmente, de produtos manufaturados (38%), com destaque para exportação de partes de motores e turbinas para aviação.

A GE Celma observa um aumento no volume de suas vendas desde o início do ano. “Adicionamos um mix maior de turbinas novas de alta tecnologia. Por ser de última geração, o valor agregado desse motor é superior aos demais”, ressalta Ricardo Keiper, diretor de Supply Chain da GE Celma.

Em contrapartida, o boletim aponta redução das exportações de veículos automotores para Argentina, em decorrência da crise atravessada pelo país. Já a queda nas importações se deve às menores aquisições de peças e partes de automóveis (-59.1%). “Podemos entender essa redução como reflexo da diminuição das exportações de automóveis para a Argentina”, explica Flávia.

Em termos de parceiros comerciais, o Rio aumentou as vendas de petróleo em 17% (US$ 6,2 bilhões), com a China aparecendo como país de destino de 74% da pauta exportadora do produto. Já quando se exclui o petróleo, os Estados Unidos despontam como o principal parceiro, com a venda de produtos semimanufaturados de ferro e aço.

Nas importações exceto petróleo, o Rio incrementou suas aquisições originadas da Ásia em 395%, com destaque para a compra de plataformas de perfuração ou de exploração da China.

“Observamos que o estado do Rio está alinhado à tendência do país no tocante a seus parceiros comerciais mais importantes: China e Estados Unidos”, analisa Flávia.

 

 

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